O Banco de Brasília (BRB) fechou 2024 com lucro líquido recorrente de R$ 282 milhões, crescimento de 40,9% em relação a 2023. A margem financeira foi de R$ 3,1 bilhões, alta de 15%, e as despesas administrativas cresceram 5,2%, alinhadas à inflação de 4,8%.
O patrimônio líquido do banco atingiu R$ 3,7 bilhões, avanço de 43,5%, com retorno sobre o patrimônio (ROE) de 14,8%, o maior dos últimos dois anos. A carteira de crédito somou R$ 43,1 bilhões, aumento de 20,2%, impulsionado pela compra da carteira do Banco Master, que representou R$ 4,7 bilhões. Em março, o BRB também adquiriu 58% do Master.
No crédito imobiliário, o banco teve crescimento de 29,7%, com estoque de R$ 12 bilhões, consolidando 54% de participação no mercado do DF. Já o crédito rural cresceu 38,9%, alcançando R$ 2 bilhões.
As captações somaram R$ 54,4 bilhões no ano, alta de 23,8%, sendo R$ 10,2 bilhões apenas em LCI e LCA. O BRB também opera 27 programas sociais do GDF, atendendo cerca de 400 mil famílias. Além disso, realizou 2,6 milhões de atendimentos presenciais pelo programa Na Hora.
A inadimplência ficou em 1,32%, bem abaixo da média do mercado (3%). O banco finalizou o ano com 9 milhões de clientes em 97% do território nacional, destacando-se pelo Super App e mais de mil pontos de atendimento.