Imagine a seguinte cena: Donald Trump e Xi Jinping estão cara a cara, em pleno ringue da economia mundial. Não tem luvas de boxe, mas os dois estão prontos pra brigar. Só que, em vez de socos, eles trocam… tarifas.
Trump, com aquele topete que desafia as leis da gravidade, aponta o dedo e rosna:
— “Eu vou aumentar!”
Xi, impassível, com a expressão de quem tá ganhando no xadrez mental, rebate sem nem piscar:
— “Ah é? Então eu também aumento!”
Trump revira os olhos, cruza os braços e dispara com gosto:
— “Então eu aumento mais uma vez!”
Xi dá um leve sorrisinho de canto e responde, como quem diz “eu aguento mais”:
— “E eu aumento de novo!”
E assim começa o verdadeiro leilão da guerra comercial, onde os dois líderes parecem ter esquecido completamente o objetivo do comércio: vender e comprar. O negócio agora é mostrar quem tem o imposto mais parrudo, quem joga mais tarifa na cara do outro — e quem consegue fazer o mercado global suar frio primeiro.
Desde 2018, essa disputa virou série com várias temporadas. Mas em 2025, com Trump de volta ao comando dos EUA, os roteiristas ficaram inspirados. Logo em fevereiro, ele mandou 10% de tarifa nas importações chinesas. Pequim respondeu com 15% em cima de gás, carvão, petróleo… tudo que pegasse fogo, basicamente. Em março, Trump subiu pra 20%, e a China rebateu com mais 15% em frango, carne, soja e até no milho do cinema!
Enquanto os dois trocam “tarifadas”, os pobres consumidores do mundo inteiro assistem de camarote, pagando mais caro no pão, na gasolina e no celular. O clima é de competição olímpica: quem consegue travar mais contêineres no porto e atrapalhar mais o comércio internacional?
Xi Jinping já avisou que “ninguém ganha nessa guerra”, mas Trump parece ter ouvido “você está perdendo” — e aí, meu amigo, ele aperta o botão das tarifas como se fosse controle remoto.
No final das contas, o que era pra ser diplomacia virou desafio de ego com preço pra todo mundo pagar. E a pergunta que fica é: será que algum dos dois vai cansar primeiro? Ou vamos todos ter que aprender a cultivar arroz no quintal?