Energia solar em condomínios: quem paga e como funciona

energia solar

Com a alta constante das tarifas de energia elétrica e o crescimento da consciência ambiental entre os brasileiros, muitos condomínios têm buscado alternativas mais sustentáveis e econômicas. Nesse cenário, a energia solar em condomínios surge como uma solução viável, eficiente e com excelente custo-benefício. Mas afinal, como ela funciona na prática? E quem arca com os custos desse tipo de instalação?

A resposta a essas perguntas depende de diversos fatores, como o tipo de condomínio, o modelo de geração de energia adotado e as normas de rateio estabelecidas entre os moradores. A seguir, entenda o funcionamento da energia solar em condomínios, suas vantagens, e como ela está sendo implantada em várias regiões, incluindo o Espírito Santo.

Como funciona a energia solar em condomínios

O funcionamento da energia solar em condomínios depende principalmente do modelo de geração adotado. Existem dois formatos principais:

Geração compartilhada

Neste modelo, o condomínio adquire um sistema de energia solar centralizado, que pode estar instalado no próprio prédio (geralmente no telhado ou em áreas comuns) ou em uma fazenda solar no Espírito Santo. A energia gerada é convertida em créditos pela distribuidora, que são abatidos proporcionalmente na conta de luz dos moradores.

Essa modalidade é regulamentada pela ANEEL e pela legislação de geração distribuída. Os créditos de energia podem ser divididos entre todos os apartamentos, de acordo com regras definidas em assembleia.

Autoconsumo coletivo

Outra opção é o autoconsumo coletivo, em que a energia gerada por um sistema fotovoltaico instalado em local comum é distribuída entre unidades consumidoras localizadas em um mesmo terreno ou em terrenos adjacentes. É uma alternativa eficiente para condomínios horizontais, por exemplo.

Nos dois casos, a energia excedente produzida durante o dia é injetada na rede elétrica, gerando créditos que podem ser utilizados à noite ou em dias com menor incidência solar.

Quem paga a conta da energia solar no condomínio?

Essa é uma das dúvidas mais comuns entre moradores e síndicos. A resposta está no modelo de gestão adotado:

  • Rateio entre os condôminos: É comum que o custo do sistema fotovoltaico seja diluído entre todos os apartamentos, por meio do fundo de obras ou taxas extras temporárias.
  • Uso do fundo de reserva: Alguns condomínios utilizam o fundo de reserva para financiar a instalação e manutenção do sistema.
  • Financiamento coletivo: Outra alternativa é recorrer a linhas de crédito específicas para projetos de energia solar, disponíveis em bancos e cooperativas. Nesse caso, o pagamento pode ser feito ao longo de vários anos, e a economia na conta de luz ajuda a amortizar a dívida.

Independentemente da forma de pagamento, o retorno do investimento costuma acontecer entre 4 e 6 anos, com uma vida útil que pode ultrapassar 25 anos. Isso faz da energia solar uma excelente alternativa para redução de custos e valorização do imóvel.

Energia solar em condomínios no Espírito Santo

O Espírito Santo é um dos estados brasileiros que mais cresce no setor de energia solar. Com altos índices de radiação solar e incentivos locais, a região tem visto uma expansão expressiva de sistemas fotovoltaicos em residências, comércios e também em condomínios.

A energia solar Espírito Santo se tornou ainda mais acessível graças ao trabalho de empresas especializadas na região. Essas empresas também atuam com projeto solar para empresas Espírito Santo, atendendo diferentes demandas com tecnologia de ponta.

Além disso, placas como a placa solar WEG Espírito Santo oferecem eficiência energética e longa durabilidade.

Vantagens para os moradores

Investir em energia solar traz benefícios diretos para todos os moradores do condomínio, como:

  • Economia na conta de luz: Com o sistema funcionando plenamente, a economia pode chegar a até 95% na tarifa de energia das áreas comuns e das unidades.
  • Valorização do imóvel: Imóveis com sistemas de energia solar são mais valorizados no mercado imobiliário.
  • Sustentabilidade: Reduz a emissão de gases de efeito estufa e contribui para um planeta mais limpo.
  • Previsibilidade de custos: Com menos dependência da energia da concessionária, o condomínio ganha mais estabilidade no planejamento orçamentário.

Desafios e soluções na implantação

Embora os benefícios sejam muitos, a implantação da energia solar em condomínios exige planejamento e organização. Entre os principais desafios estão:

  • Aprovação em assembleia: É necessário o aval da maioria dos condôminos para aprovação do projeto e do investimento.
  • Espaço físico: Nem todos os condomínios possuem espaço suficiente para instalar os painéis. Nestes casos, pode-se optar por geração remota.
  • Gestão de créditos: O rateio dos créditos de energia entre os apartamentos exige organização e acompanhamento mensal.

Contar com uma empresa especializada é fundamental para garantir o sucesso do projeto, desde a análise de viabilidade até o pós-venda. 

Exemplos reais e perspectivas

No Espírito Santo, diversos condomínios já adotaram a energia solar e estão colhendo os frutos dessa escolha. Em cidades como Vitória, Vila Velha e Serra, a instalação de sistemas fotovoltaicos em coberturas e estacionamentos tem se tornado cada vez mais comum.

Além de residenciais, muitos condomínios comerciais também estão investindo nesse tipo de projeto. A tendência é que o número de instalações continue crescendo, impulsionado pela busca por sustentabilidade, economia e independência energética.

A expectativa para os próximos anos é que o governo amplie ainda mais os incentivos para geração distribuída, o que deve facilitar o acesso à tecnologia por um número ainda maior de pessoas.

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