Boulos minimiza disputa por público em ato da esquerda contra Bolsonaro e anistia

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) minimizou, nesta sexta-feira, 28, uma possível diferença de público entre o ato convocado por movimentos sociais neste domingo, 30, na Avenida Paulista, e a manifestação liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro, em defesa do projeto de anistia.

“A questão não é o tamanho do público. Nós não podemos deixar as ruas para o bolsonarismo e ficar na defensiva nesta pauta da anistia”, disse o deputado em entrevista à CNN.

Boulos convocou apoiadores para o protesto contra a anistia, que será realizado a partir das 14h, com concentração na Praça Oswaldo Cruz. O ato é organizado por movimentos sociais como a Frente Povo Sem Medo, o MST e a UNE.

A manifestação é uma resposta ao evento organizado por apoiadores de Bolsonaro no último dia 16, em Copacabana, cujo mote foi a defesa da anistia. O protesto teve como objetivo mobilizar o debate público e pressionar o Congresso Nacional a avançar com projetos de lei que propõem o “perdão” a investigados e condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando os prédios dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidos e depredados.

Segundo levantamento do Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP), a manifestação em Copacabana reuniu cerca de 18,3 mil pessoas, menos de 2% do público de um milhão que era esperado. O próprio ex-presidente comentou a baixa adesão: “A gente arrastava multidões pelo Brasil. Foi aqui, no 7 de Setembro, tinha mais gente do que agora”, disse.

Estadão conteúdo

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