Marcio Sanches: o ultramaratonista que transforma dor em arte e recordes

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Há quem corra por saúde, por hobby ou para desafiar limites. Marcio Sanches, 54, ultramaratonista e artista visual, corre por todas essas razões e mais uma: para provar a si mesmo que o impossível é só uma questão de perspectiva. Patrocinado pelas Clínicas Zero Dor e DHS, ele acumula medalhas, recordes pessoais e histórias que misturam resistência física com expressão artística.

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Lesão no tendão de Aquiles três semanas antes da Maratona de Chicago não o impediu: com um protocolo de recuperação acelerada, Marcio Sanches cruzou a linha com seu melhor tempo pessoal. (Reprodução/Redes Sociais)

A relação de Márcio com o esporte começou cedo, aos 14 anos, em academias de musculação e artes marciais. Mas foi em 2010, após uma crise profissional, que a corrida entrou em cena como paixão principal – e quase saiu de campo por excesso de zelo. “Corria, pedalava, jogava futebol, praticava Muay Thai, andava de skate, enfim. O corpo reclamou, é claro”, lembra. O diagnóstico do Dr. Marco Otani, ortopedista e CEO da Zero Dor, foi um divisor de águas: “Marcio, escolha seu esporte. Não dá pra fazer tudo sem se lesionar”. A escolha foi a corrida e a transição para o esporte de alto rendimento começava ali.

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Marcio Sanches prova que performance e vitalidade não têm idade, aos 54 anos, o ultramaratonista alia treinos de alto rendimento com arte e prevenção de lesões, batendo recordes pessoais em maratonas internacionais. (Reprodução/Redes Sociais)

De provas de 5 a 10 km em 2010 à primeira maratona em 2014 completando 42.195km, o salto para as ultramaratonas veio em 2016. “Anos me dedicando a este tipo de prova, que leva o corpo ao extremo, requer muita dedicação, disciplina, resiliência e planejamento. Mas com tudo isso, também vem o melhor, um equilíbrio emocional apurado e aquela sensação maravilhosa de que podemos conseguir realizar qualquer coisa que sonharmos e quisermos. Ficamos mais fortes emocionalmente e fisicamente”, diz.

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Com acompanhamento especializado nas Clínicas Zero Dor e DHS, Marco teve suporte para moldar sua trajetória como ultramaratonista, e já completa 5 anos sem lesões comprometedoras. (Reprodução/Redes Sociais)

Com o passar dos anos, ele foi batendo mais recordes pessoais, como na Maratona de Chicago-2024: “a melhor marca de minha vida nos 42.195km da maratona. Terminei a prova com 3:24hs, corri 43km”, explica. O atleta também segue se preparando para a Comrades Marathon, ultramaratona de aproximadamente 89 km que ocorre anualmente na África do Sul, entre as cidades de Durban e Pietermaritzburg. “Meu sonho e objetivo no momento em construção é completar dez edições da COMRADES e me tornar um Green Number. Após a décima edição o corredor torna-se uma referência e entra para um hall de poucos atletas que conseguem tal feito. Essa será minha quinta participação”, conta. A prova será realizada no próximo dia 8 de junho.

Arte no sangue, asfalto nos pés
Enquanto treina sete dias por semana (sim, sem descanso), Marcio equilibra a rotina de atleta com a de executivo corporativo e artista visual. “Posso dizer que a primeira paixão de minha vida, ainda na fase de criança, foi a arte. Essa está na veia”, conta. Autodidata, aprendeu sozinho a desenhar e ilustrar e pôde aprimorar seus conhecimentos quando cursou a Panamericana de Artes. Atualmente mantém um ateliê improvisado em seu escritório, onde consegue desenvolver sua arte nas horas vagas. Suas obras são inspiradas em viagens e esportes. “As obras vão surgindo em meio a tudo isso, esporte e arte sempre caminham juntos para mim. Há um complemento natural”, complementa.

O segredo para manter o pique em décadas de esporte? Prevenção se tornou a palavra-chave para a trajetória do ultramaratonista. “Geralmente se busca redes como a DHS e Zero Dor quando se está lesionado. Eu inverti isso. Duas vezes ao ano realizo exames e fazemos alguns tratamentos com foco preventivo. Procuro a rede mesmo sem lesão e há mais de 5 anos não tenho lesões comprometedoras e me sinto melhor a cada ano”, conta.

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Ele equilibra a rotina de atleta com a de executivo corporativo e artista visual. Suas obras são inspiradas em viagens e esportes. (Reprodução/Redes Sociais)

Esse foco na prevenção está relacionado à sua participação na maratona em Chicago, quando o atleta sofreu uma lesão no tendão de Aquiles três semanas antes da prova. “Cheguei a pensar que talvez não pudesse participar da prova. Então, é claro que recorri à Zero Dor / DHS. A equipe sempre muito competente, montou um protocolo de recuperação rápida, com foco em osteopatia e muitos exercícios de fortalecimento, mesmo com as dores. Foram 10 dias intensos de analgesia, muita liberação miofascial, ultrassom, massagens e exercícios. O osteopata da rede, o Alex, foi o cara que me deixou zerado em 10 sessões”, conta. Ao todo, já são mais de 15 anos de acompanhamento na rede Zero Dor, que inclusive resultou na amizade entre o atleta e o Dr. Marco.

Já em casa, ele conta com o apoio vem da esposa, maratonista, e do filho, atleta do Ironman. “Costumamos sempre acompanhar e se possível viajar juntos para as competições. Conviver com pessoas que entendem que a vida social muda, que praticamente não tem happy hour, que sexta-feira à noite não existe festas ou encontros, pois no sábado de manhã é dia do principal treino da semana e acordamos de madrugada. Somente quem entende consegue ser mais tolerante a tudo isso”, reflete.

Para quem está começando no mundo das corridas, Marcio aconselha a persistência. “Recorrência é tudo. É preciso dar sequência aos treinos e se colocar em check. Se inscreva para provas desafiadoras para você”.

Enquanto os pés percorrem trilhas e asfalto, as mãos traduzem essas jornadas em telas. Marcio Sanches não sabe viver sem os dois: “A arte e o esporte nos levam para lugares incríveis, inclusive viagens fantásticas e a conhecer culturas”, finaliza.

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