Rafaela Ferreira avalia estreia na F1 Academy

A primeira experiência oficial de Rafaela Ferreira na F1 Academy terminou no muro, após colisão com Lia Block no treino livre (TL) do Grande Prêmio da China. A catarinense, no entanto, não se abalou com o equívoco e demostrou o porquê a Racing Bulls, equipe júnior da Red Bull Racing (RBR), a escolheu para representar o time na categoria. Ela se recuperou na classificação e finalizou o fim de semana com oito pontos na conta. 

📰 Conheça a história da pilota

Treino Livre 

A piloto ressaltou o pouco tempo de treino como um desafio da F1 Academy, ainda assim, ela avaliou a estreia, no Circuito Internacional de Xangai, como positiva. Rafaela explicou que os 40 minutos de reconhecimento de pista e os 30 minutos de Qualy (abreviação de Qualifying, em português classificação ou qualificação) são subsequentes. Por isso, o toque com Block, quando estava aquecendo os pneus no TL, resultou em poucas informações práticas coletadas sobre o circuito.

“Mas faz parte, a gente arrumou o carro e foi direto para a Qualy”, salientou. Ela também revelou que conversou consigo após a colisão e disse “bati no treino, não tinha nenhuma responsabilidade [não valia posições no grid, nem pontos]. Agora vamos para a qualificação que é onde realmente importa, onde a gente tem que fazer bem”. 

Classificação 

Como já era previsto, Rafaela ainda está no processo de se familiarizar com os pneus utilizados na categoria, como a própria revelou em resposta à reportagem. Ela afirmou que ainda não conseguiu dar uma volta perfeita, mas está no caminho certo para usufruir da melhor forma o chamado ‘pico dos pneus’. 

Rafaela Ferreira no Circuito Internacional de Xangai. Foto: Reprodução/F1 Academy

“Eles têm duas voltas muito boas [quando atingem a velocidade máxima em determinadas condições]. Então, a gente tem que aproveitar”, explanou. Ponderadora, a pilota da Racing Bulls não aprovou o próprio desempenho na qualificação, na qual foi a 13ª mais rápida. 

Análise das provas 

Penalizada com a perca de três posições no grid, em razão do choque com Block, a catarinense largou do 16° lugar. Determinada a demonstrar a que foi convocada para a F1 Academy, ela escalou o pelotão nas duas corridas do GP da China. Rafaela finalizou a primeira prova em quinto lugar e a segunda em oitavo.

Posições de chegada de Rafaela Ferreira no GP da China. Imagem: Samara Brandino

“Achei que as corridas foram bem positivas, principalmente porque a gente tinha um ritmo rápido, então consegui fazer umas ultrapassagens. Teve alguns Safety Cars [carro de segurança] que também me ajudaram”, avaliou. 

A atleta concluiu que a primeira atuação na categoria foi satisfatória. Tendo conquistado oito pontos, ela está em oitavo no campeonato de pilotas. Vale destacar que Rafaela está a dez pontos do quarto posto e a 26 da líder da competição. 

Suporte dos companheiros 

Antes da segunda prova, Yuki Tsunoda e Isack Hadjar, que representam a Racing Bulls na Fórmula 1, compareceram à pista para apoiar a catarinense. Apesar de já conhecer os garotos, ela confessou surpresa ao vê-los naquele momento. “Eu fiquei bem feliz mesmo. Acho que eles foram a única equipe de Fórmula 1 que os pilotos foram no grid dar suporte”, contou emocionada.

Rafaela Ferreira com os pilotos da Racing Bulls na Fórmula 1, Yuki Tsunoda e Isack Hadjar, e o chefe da equipe Laurent Mekies. Foro: Reprodução/Redes Sociais

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