EUA pode não cumprir com pagamento de sua dívida em agosto ou setembro, diz relatório

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Os Estados Unidos poderão começar a não pagar a sua dívida a partir de agosto ou setembro deste ano se os congressistas não atuarem, disse o escritório contábil não partidário do Congresso em um relatório publicado nesta quarta-feira (26).

Em janeiro, os Estados Unidos excederam o limite da dívida de 36 bilhões de dólares (209 bilhões em valores de janeiro) aprovado pelo Congresso, forçando o Departamento do Tesouro a tomar “medidas extraordinárias” para evitar o risco de uma falta de pagamento do governo.

O anúncio do Tesouro ocorreu pouco depois de Donald Trump voltar à Casa Branca. O novo mandatário pediu aos congressistas que abordem o tema do teto da dívida como parte de um pacote de medidas impositivas e de gastos que está em discussão no Legislativo.

Em seu último relatório, o Escritório Orçamentário do Congresso americano (CBO) afirmou que se o limite da dívida não mudar “a capacidade do governo para pedir emprestado usando medidas extraordinárias se esgotará provavelmente em agosto ou setembro de 2025”.

Tal data é posterior à que alguns analistas previram, incluindo o Centro de Política Bipartidária, que previu na terça-feira que o chamado “Dia X” poderia ser em meados de julho.

O CBO afirmou que suas projeções eram “incertas”, ao alertar que se as necessidades de crédito do governo fossem significativamente maiores que seu prognóstico “os recursos do Tesouro poderiam se esgotar no final de maio ou em algum momento de junho, antes que o pagamento de impostos seja recebido na metade de junho”.

No entanto, também pode ocorrer que a necessidade de empréstimo seja menor que a esperada, permitindo que o Tesouro “siga financiando suas atividades para além do esperado”, acrescentou.

© Agence France-Presse

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