Vergonha em Buenos Aires: a Seleção Brasileira cavou seu próprio vexame

dorival

Na semana passada, após a vitória do Brasil sobre a Colômbia, alertamos aqui nesta coluna: o resultado enganava. A seleção era um amontoado sem forma, sem proposta, sem coragem — um nada. E o risco de sermos humilhados pela Argentina era real. Dito e feito.

O que se viu nesta terça-feira (25) em Buenos Aires foi uma aula da atual campeã do mundo, diante de um Brasil perdido, mal escalado e medroso. E tudo começou com a fanfarronice de Raphinha, que prometeu “dar uma surra na Argentina dentro e fora de campo”. Surra? Ele sequer conseguiu jogar. Entrou em campo tremendo de medo, apagado, nulo. Cavou a própria sepultura com uma arrogância que jamais foi sustentada pela bola.

Mas Raphinha está longe de ser o único culpado. A seleção foi equivocada da cabeça aos pés — começando pelo técnico Dorival Júnior, que viu seu time ser completamente dominado. O placar só não foi uma nova tragédia estilo 7×1 porque a Argentina, após abrir vantagem, aliviou. Simples assim.

O futebol brasileiro vive hoje a era das apostas, dos palpites e das “bets”, mas Dorival Júnior fez todas as apostas erradas. Ou melhor: a aposta mais equivocada foi da CBF, que acreditou em Dorival Júnior para ser o técnico da Seleção Brasileira.

Se Ednaldo Rodrigues tiver o mínimo de bom senso, demite toda a comissão técnica amanhã.

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