Empréstimo não é de Lula e vai custar muito caro ao país

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Avisa a direção nacional do PSDB que a avaliação de governo é consequência de uma boa gestão. Não parece que as pessoas no governo lula-petista compreendem isso. A postagem da ministra Gleisi Hoffmann sobre o “empréstimo do Lula” é o exemplo mais pronto e acabado do desespero que assola o governo federal.

“Apertou o orçamento? O juro tá alto? Pega o empréstimo do Lula”, disse a ministra em um vídeo postado em suas redes sociais. Um governo que não controla a inflação, não segura os gastos públicos, por isso vê os juros dispararem, agora inventou um “empréstimo do Lula” para fazer populismo barato com o dinheiro do FGTS.

Não, o empréstimo não é do Lula, lembra a turma do PSDB. É dos bancos. Com uma garantia financeira do saldo que o próprio trabalhador tem no FGTS. Tudo isso em um momento nada propício, em que a inflação parece incontrolável e os juros batem recordes, tudo devido à falta de capacidade do governo de implantar uma política fiscal séria.

Para tentar sair da encruzilhada em que ele se meteu por conta de suas próprias ações — ou da falta delas—, o governo tenta levar a população brasileira a se endividar mais e mais. No curto prazo isso pode parecer bom, quem sabe até os índices de aprovação do governo subam alguns pontinhos? Mas a inconsequência de aumentar ainda mais o endividamento das famílias vai custar muito caro para o país. Para o PSDB, o Brasil precisa de seriedade na política e no trato da coisa pública. Esse populismo que domina a política brasileira dos dois extremos só faz mal ao Brasil e aos brasileiros.

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