Judiciário vive “desordem” com supersalários, diz Gilmar Mendes

Foto:reprodução

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes defendeu, nesta 2ª feira (24), a necessidade de regulamentação dos chamados supersalários no Judiciário. O magistrado classificou a situação como um “quadro de verdadeira desordem”.

Em evento promovido pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), Mendes também criticou o excesso de benefícios adicionais, conhecidos como “penduricalhos”.

“É fundamental que se debata essa questão [remuneração no Judiciário]. Estamos vivendo um cenário de verdadeira desordem, com jornais noticiando constantemente novos adicionais e gratificações. É necessário estabelecer regras claras para isso”, afirmou o ministro.

O Poder360 mostrou em fevereiro que, em 2024, os tribunais pagaram 63.816 salários mensais brutos acima de R$ 100 mil.

Esses montantes foram pagos porque, além dos salários, alguns funcionários do Judiciário recebem indenizações, direitos eventuais e auxílios diversos. Esses chamados penduricalhos permitiram em 2024 que as remunera.

Poder 360 

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