Universitários de medicina posam para foto com faixa insinuado estupro

Gentee, e o absurdo que rolou entre calouros de medicina? Estava folheando um livro enquanto bebericava um espresso, quando uma amiga de São Paulo me enviou uma foto que me causou indignação: estudantes de medicina exibindo uma faixa com alusão a violência sexual. Fiquei estarrecida com tamanha barbaridade.

Acontece que, no último sábado (15), calouros de medicina da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, posaram para foto com uma bandeira com apologia ao estupro durante o Intercalo, competição esportiva universitária. Ao tomarem conhecimento da imagem, os diretórios acadêmicos emitiram notas de repúdio sobre o assunto.

Na polêmica imagem que segue repercutindo na web, membros da Atlética seguram uma bandeira com a frase: “entra porra escorre sangue”, citação de uma música de competição esportiva entre alunos que foi banida pela faculdade em 2017. O clique aconteceu antes de uma partida de handebol.

Após a repercussão negativa, o presidente da Atlética pediu desculpas, afirmando que não tinha lido o conteúdo escrito na faixa. Porém, de acordo com o UOL, calouros confessaram que a bandeira teria sido confeccionada após um treino de futsal, na última quinta-feira (13). Com a pressão interna, a Atlética divulgou que o presidente e o vice-presidente da gestão atual teriam sido afastados do cargo.

Sobre o assunto, a Faculdade Santa Marcelina se manifestou por meio de uma nota frisando que repudia o ocorrido e que os responsáveis pela faixa serão punidos com advertências, suspensões ou expulsões. “se manifesta veementemente contrária ao ocorrido”. E também destacou que o caso segue em investigação pelas autoridades competentes.

Uma das entidades da faculdade, Coletivo Feminista Francisca, também divulgou um comunicado condenando o caso: “Os machistas, os misóginos e os patriarcais não passarão enquanto nós estivermos aqui, unidas e prontas para lutar contra qualquer ato que fira a nossa dignidade humana”, completou