Santa Catarina lidera crescimento industrial em 2025

A indústria de Santa Catarina segue como referência no cenário nacional, destacando-se pelo crescimento robusto no início de 2025. Em janeiro, o estado registrou um aumento de 8,6% na produção industrial em comparação com o mesmo mês do ano passado, o maior percentual entre todos os estados brasileiros. Essa performance coloca Santa Catarina na liderança do crescimento industrial, superando a média nacional, que ficou em 1,4%, conforme os dados divulgados pelo IBGE na terça-feira, 18 de março.

Os segmentos responsáveis pela alta de janeiro foram diversos, com destaque para a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, que cresceu 21,3%, e a produção de minerais não metálicos, com uma expansão de 20,4%. Outros setores importantes para o crescimento do estado foram a fabricação de produtos de madeira (17,1%) e a produção de máquinas e equipamentos (16,3%). Dos 14 segmentos industriais pesquisados no estado, 13 apresentaram crescimento, com exceção da fabricação de produtos de borracha e material plástico, que teve uma retração de 3,1%.

Com o crescimento de 8,6% em janeiro, Santa Catarina manteve a liderança conquistada no ano passado. O estado superou o Rio Grande do Sul, que cresceu 8,1%, e estados como Paraná (0,7%), São Paulo (0,5%) e Minas Gerais (-0,4%), que apresentaram resultados mais modestos ou negativos. A alta na produção industrial catarinense é um reflexo do dinamismo do setor, que continua a ser um dos principais motores da economia local.

Em termos gerais, o Brasil registrou um crescimento de 1,4% na produção industrial em janeiro, impulsionado principalmente pelo setor da indústria de transformação, que teve um aumento de 2,7%. No entanto, as indústrias extrativas apresentaram uma retração significativa de 5,2%, o que impactou a média nacional. Apesar dessa oscilação, a performance de Santa Catarina se destaca ainda mais por seu crescimento expressivo.

Os setores que se destacaram no cenário nacional incluem a fabricação de produtos têxteis (17,5%), máquinas e aparelhos elétricos (14,5%) e a produção de máquinas e equipamentos (14,1%). Por outro lado, a fabricação de bebidas (-5,1%), produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,8%) e celulose, papel e produtos de papel (-3,1%) enfrentaram quedas significativas durante o período, o que contribuiu para a variação no resultado geral da produção industrial brasileira.

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