Adeus ao sedentarismo: entenda como a atividade física ajuda na recuperação de lesões

Dr. João Fonseca, ortopedista com área de atuação em medicina do esporte, tem uma abordagem inovadora e moderna para tratar seus pacientes, unindo o conhecimento ortopédico com uma visão voltada para a qualidade de vida. Natural de Gurupi, Tocantins, Dr. João iniciou sua trajetória médica cedo, aos 17 anos, e foi construindo uma carreira que combina seu amor pela medicina e pelos esportes. Após se formar, ele se apaixonou por São Paulo, onde continua trabalhando e aplicando sua filosofia de cuidado integral.


Seu trabalho vai além de tratar lesões ortopédicas. “Eu tento ver o paciente não apenas com uma doença ou lesão, mas como uma pessoa que, depois de curada, precisa ter qualidade de vida. É importante que o paciente continue fazendo o que gosta, sem dores e sem limitações”, explica o médico. Para ele, o foco não é apenas eliminar a dor, mas garantir que o paciente possa voltar a fazer suas atividades preferidas, como jogar tênis ou musculação, com conforto e segurança. “Se o paciente gosta de jogar tênis, por exemplo, e tem dor no cotovelo, o objetivo é fazer com que ele continue jogando, mas sem dor”, reforça.


Nos últimos anos, a medicina esportiva evoluiu bastante, influenciando diretamente os tratamentos ortopédicos. Antigamente, o descanso absoluto era uma recomendação para muitos pacientes com lesões. “O que vemos hoje é o contrário. Sabemos que a segurança total pode ser prejudicial porque, quanto mais parado o paciente fica, mais os músculos se degeneram e enfraquecem, o que aumenta a dor e a força ainda mais as articulações e tendões”, explica Dr. João. A medicina esportiva priorizando a reabilitação ativa. “Hoje os tratamentos contemplam o contrário. O ideal é manter o paciente em movimento, exercícios direcionados para fortalecer os músculos sem agravar a lesão”, destaca.


Essa mudança é fundamental para garantir que os pacientes se recuperem de forma mais rápida e saudável. “É importante que o paciente busque uma avaliação profissional de confiança para garantir que uma reabilitação seja feita corretamente”, acrescenta. A evolução dos tratamentos, combinada com essa abordagem mais ativa, tem permitido aos pacientes superar suas lesões e melhorar sua qualidade de vida a longo prazo.


A pandemia de COVID-19 trouxe desafios inesperados para a saúde física e mental das pessoas. O sedentarismo aumentou significativamente, assim como o número de casos de obesidade, devido ao isolamento social e à interrupção de atividades físicas. Dr. João observa que, após esse período, houve uma busca maior por atividades físicas e esportivas, como forma de recuperar a saúde e o bem-estar.

“Muitas pessoas, que ficaram paradas durante a pandemia, estão agora buscando recuperar o que perderam. Voltando para as academias e esportes em busca de saúde e qualidade de vida”, comenta.
No entanto, ele faz um alerta: “Embora a prática esportiva tenha muitos benefícios, se for feita de forma errada, pode provocar lesões. Por isso, é essencial que as pessoas procurem orientação profissional, especialmente pacientes com lesões ortopédicas. O médico do esporte e o ortopedista pode auxiliar nesse processo de retorno à atividade física de maneira segura, evitando maiores comprometimentos e priorizando resultados seguros.”


A atuação do Dr. João na medicina do esporte vai além do tratamento de atletas. Ele esclarece que muitas pessoas acreditam que o médico do esporte é apenas para atletas profissionais, mas não é o caso. “Qualquer pessoa que deseja iniciar uma atividade física ou melhorar sua qualidade de vida pode se beneficiar da orientação de um médico do esporte. Desde quem está começando e precisa de uma avaliação cardiovascular e ortopédica, até aqueles que já praticam esportes e querem melhorar seu desempenho “, destaca.


Essa abordagem, aliada à sua experiência em ortopedia, permite que ele trate tanto lesões quanto a prevenção de doenças, sempre com foco na qualidade de vida. “O movimento é fundamental para a saúde. Nosso corpo foi feito para se movimentar, e o sedentarismo é um dos maiores inimigos da longevidade. Fortalecer os músculos, proteger as articulações, evitar doenças como a artrose e melhorar o sistema cardiovascular”, afirma.


Ao longo de sua carreira, Dr. João tem acumulado histórias de pacientes que conseguiram voltar a experimentar suas atividades físicas favoritas após um tratamento bem sucedido. Um caso que o marcou foi de um paciente com dor crônica no ombro, que já havia passado por vários tratamentos sem sucesso. “Ele era um frequentador associado da academia, e todos os médicos que o trataram o proibiram de se exercitar, com medo de agravar a lesão. Eu decidi fazer o contrário. Fiz um bloqueio articular para aliviar a dor, e ele continuou com a musculação, mas com acompanhamento e orientação. A evolução foi excelente, e hoje ele está sem dor e praticando suas atividades normalmente”, relembra o médico.

A importância de escolher bem a atividade física
Dr. João enfatiza que a atividade física precisa ser prazerosa para que o paciente consiga manter uma rotina de exercícios por um longo prazo. “Não adianta forçar alguém a fazer uma atividade só porque está na moda ou porque um amigo faz. O mais importante é encontrar algo que goste e que se veja fazendo por muitos anos. Isso é o que vai garantir a continuidade e os resultados”, aconselha.


Ele ressalta que, embora tenha uma predileção pela musculação, que considere uma das atividades físicas mais completas, o principal é que o paciente encontre prazer no que faz. “Se uma pessoa não gosta de musculação, a gente tenta outro tipo de atividade. O importante é não ficar parado”, afirma Dr. João.


Para o Dr. João Fonseca, uma grande recompensa em sua atuação é ver seus pacientes recuperando a saúde e a confiança para se movimentarem. “É muito gratificante poder ajudar uma pessoa a superar uma lesão ou melhorar seu desempenho. Seja para um paciente sedentário que começa a se exercitar ou para um atleta amador que busca melhorar seu tempo, a sensação de poder contribuir para que alcancem seus objetivos é uma das maiores recompensas”, conclui.

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