Posse pode não ser tão rápida

O ex-governador Rodrigo Rollemberg calculou que, com a vitória no Supremo Tribunal Federal, terá um ano e nove meses para trabalhar como deputado. Ele teve quase 52 mil votos, enquanto Gilvan Máximo, que exerceu o mandato nos dois anos e três meses anteriores, não chegou a 21 mil.

Isso garante a Rollemberg – hoje secretário de economia verde do Ministério do Desenvolvimento – uma legitimidade adicional.

Na Câmara, porém, acredita-se que esse tempo pode ser menor. É que vários dos sete deputados que perderam o mandato no Supremo Tribunal Federal, preparam medidas administrativas, a serem usadas na própria Câmara, para retardar sua saída.

É chicana, claro, mas isso é uma prática antiga. E entre os quatro do Amapá, o estado que mais trocou deputados, existe a expectativa de contar com alguma cobertura do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Ele tem mais aliados e menos adversários entre os que foram derrotados. Alcolumbre tecnicamente não tem relação com decisões administrativas da Câmara, mas não se pode minimizar sua influência. Por isso mesmo, entre os vencedores também já tem quem prepare recursos ao próprio Judiciário.

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