Professores participam de oficinas para a promoção de cultura de paz nas escolas

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A primeira oficina “Gestão de Incidentes na Perspectiva da Cultura de Paz”, que passará por todas as 14 CREs no primeiro semestre deste ano, foi aplicada na Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Sobradinho nesta quarta-feira (12). Esse foi o primeiro dos sete encontros que serão realizados pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com a Polícia Militar, que abordarão a cultura de paz e a comunicação não-violenta nas escolas.

A iniciativa visa a capacitar professores, gestores e orientadores para reconhecer situações de risco na unidade escolar, identificar possíveis ataques à escola e aos alunos, além de ensinar como trabalhar a não-violência e o combate ao bullying em sala de aula.

A abertura do evento contou com a presença da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, do deputado distrital João Cardoso, autor da emenda parlamentar que possibilitou a realização das oficinas, e da comandante do Batalhão Escolar, tenente-coronel Renata Braz das Neves Cardoso. “Nós estamos trabalhando com nossos professores e gestores para instruí-los como agir em situações de um ataque ativo, para perceber quando um aluno está passando por algum tipo de sofrimento gerado pelo bullying”, ressaltou Hélvia.

Para a gestora, “a prevenção é o melhor caminho para combater a violência e estabelecer uma cultura de paz dentro da escola”. Em 2024, as oficinas capacitaram 5 mil professores e profissionais da educação. Esse ano os encontros trabalharão a comunicação não-violenta e a paz nas unidades escolares, com o objetivo de promover o diálogo respeitoso entre estudantes, professores e comunidade.

A comandante do Batalhão Escolar, tenente-coronel Renata Braz das Neves Cardoso, participou do encontro

Lilian Monteiro, professora do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 Planaltina, avalia que é necessário trabalhar a cultura de paz em sala de aula, com o apoio de toda a comunidade escolar. “São necessárias políticas que nos ajudem a combater a violência, não só na sala de aula, não só na perspectiva de interação, mas que o aluno possa reproduzir em casa e ajudar a reeducar seus pais, sua comunidade”, disse.

O coronel Hamilton Santos Júnior, ex-comandante do Corpo de Bombeiros do DF e um dos palestrantes da oficina, frisa a importância do conhecimento como forma de prevenção de ataques nas escolas. “Nós queremos que isso nunca aconteça, mas temos que trabalhar com a prevenção”, disse, destacando que o treinamento dos profissionais escolares em tais situações pode salvar vidas.

*Com informações da Agência Brasília

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