Criciúma resgata memórias ao centenário da cidade

A cidade de Criciúma está mobilizada para celebrar seus 100 anos de história de forma marcante. Com o objetivo de resgatar e preservar a memória do município, o Grupo de Trabalho do Centenário lançou uma iniciativa para reunir fotos e objetos históricos, promovendo a valorização do passado da cidade.

A primeira reunião do Grupo de Trabalho da Assessoria de Memória foi realizada na última semana, na sede da Fundação Cultural de Criciúma. De acordo com a prefeitura, a meta é a criação de um livro de memórias fotográficas, reunindo imagens e relatos que retratem a evolução do município e momentos marcantes ao longo dos anos. Além disso, a Fundação também está recuperando objetos históricos que, ao longo do tempo, foram esquecidos ou extraviados.

A população pode contribuir doando fotografias antigas e itens históricos. “Às vezes, as pessoas têm em casa objetos que consideram sem valor, mas que fazem parte da nossa história. Todos podem colaborar para a preservação do nosso patrimônio cultural”, destaca a presidente da Fundação Cultural de Criciúma, Cristiane Zappellini. Quem quiser doar pode entrar em contato pelo telefone 3445-8841, e a equipe da Fundação se encarregará de recolher os materiais.

Outro destaque do projeto é a interação com os moradores centenários da cidade. A prefeitura identificou 17 cidadãos com mais de 100 anos, alguns acamados e outros ainda ativos. “Queremos registrar suas histórias por meio de entrevistas, além de contar com a colaboração de historiadores para enriquecer ainda mais o material coletado”, acrescenta Cristiane.

Além do resgate histórico, a cidade também se mobiliza em uma grande campanha solidária. O Grupo de Assistência Social do Centenário lançou a meta ousada de arrecadar 100 toneladas de alimentos, simbolizando os 100 anos de Criciúma. A iniciativa conta com a participação de diversas instituições assistenciais e da comunidade.

“Vamos pedir doações em todos os eventos comemorativos ao longo do ano. Em cada encontro, a ideia é que as pessoas contribuam com pelo menos um quilo de alimento”, explica Cristiane, em entrevista à Rádio Cidade em Dia.

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