Deputados a mais em SC custarão R$ 33 mi, diz Facisc

A inclusão de 18 novos deputados federais pode custar pelo menos R$ 33 milhões por ano aos cofres públicos, segundo projetado pela Facisc. O valor equivale ao orçamento anual de pequenas cidades ou à construção de dezenas de escolas. Segundo explanado pela entidade, atualmente, a Câmara dos Deputados já consome R$ 944,5 milhões anuais com salários, verbas de gabinete, auxílio-moradia e viagens. Só o salário médio de um deputado federal é de R$ 44 mil, sem contar outros benefícios.

A proposta em discussão decorre de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a reavaliação da proporcionalidade de representantes de cada estado. Com isso, o total de deputados federais pode passar de 513 para 531. O argumento é compensar perdas de algumas unidades federativas, mas, para a Facisc, a prioridade deveria ser a eficiência nos gastos, e não o aumento das despesas.

“O momento exige uma discussão sobre responsabilidade fiscal e não sobre mais gastos”, dispara o diretor de Articulação Estratégica da Facisc, Marco Antônio Corsini. Segundo ele, os R$ 33 milhões adicionais poderiam ser investidos em áreas essenciais, como saúde e educação, beneficiando milhares de brasileiros.
Apesar de ser contrária ao aumento total de deputados, a Facisc defende a redistribuição das cadeiras conforme a população de cada estado, mantendo o atual limite de 513 vagas. “Somos a favor da justa representação, mas sem ampliar os custos para a sociedade”, conclui Corsini.

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