Banda Eva lota Faria Lima com hits tradicionais e ambulantes comemoram vendas


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Após um sábado considerado fraco em vendas, ambulantes comemoraram os carrinhos vazios. Diziam até que parecia o Carnaval de Salvador, enquanto corriam para repor os produtos do isopor.

A responsável pelo feito foi a Banda Eva, que fez seu cortejo neste domingo (23) na avenida Faria Lima, na zona sul de São Paulo. A tradicional banda baiana arrastou multidões e garantiu a venda dos comerciantes.

“Estou saindo muito feliz, teve movimento, brotou gente desde o meio-dia”, afirma Michele Santos, 42, que trabalhou no Bloco do Abrava e no Bangalafumenga, ambos no sábado (22).

Banda Eva lotou a avenida Faria Lima, na zona sul de São Paulo Rafaela Araújo Folhapress A imagem mostra uma multidão animada durante uma festa, possivelmente um carnaval. As pessoas estão sorrindo, dançando e se divertindo. Algumas usam óculos de sol e roupas coloridas, enquanto uma pessoa se destaca usando uma máscara com lábios vermelhos. Ao fundo, há guarda-sóis vermelhos e uma atmosfera festiva. Energético e cerveja foram os itens mais consumidos, em detrimento de refrigerantes e água, segundo os ambulantes.

A Polícia Militar não estimou o público presente, mas a avenida estava lotada. Foliões que estavam de um lado tinham dificuldade chegar a outra ponta da via.

“A Banda Eva é histórica, coloca o carnaval de Salvador na avenida e São Paulo precisa viver isso”, afirma Bruno Silva, 32, que atraia olhares ao dominar o axé na avenida. “Vivemos uma pandemia, passamos tanta coisa em quatro anos e agora a gente está aproveitando essa energia boa. Só faltou o mar aqui para ficar como Salvador.”

Em um espaço mais à frente do cordão grupos de amigos e famílias dançavam. O ápice foi quando a banda cantou o hit “Eva”, momento em que houve até abraços coletivos.

“Estou há um mês aqui e vim ver a banda Eva”, disse a capixaba Tássia Vasconcelos, 41, que estava acompanhada de uma pessoa em cadeira de rodas. “Estamos amando o bloco e conseguimos nos deslocar mesmo com a rua cheia.”

Ao final do evento, ainda havia água distribuída pela prefeitura de São Paulo. Foliões reclamavam de banheiros químicos sujos em quase toda a extensão da avenida. O bloco foi disperso pela PM por volta das 18h.

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