Prefeitura manda empresa explicar queda de grade em ciclopassarela de SP e cogita multa

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BRUNO LUCCA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A Prefeitura de São Paulo deu cinco dias úteis para a empresa responsável pela construção da ciclopassarela Erika Sallum explicar os motivos da queda de parte da estrutura na noite de terça (18).

O prazo vale a partir desta quinta (20), sob pena de multa.

Também foram pedidos detalhes das soluções propostas para o acidente e a comprovação de que a construção, inaugurada em 30 de janeiro, seguiu normas técnicas. Por fim, foi exigida a garantia de que todas as medidas necessárias foram adotadas para evitar nova ocorrência.

A Concrejato Engenharia, empresa intimada, não quis comentar o caso.

A estrutura metálica da ciclopassarela, em Pinheiros, zona oeste da capital, caiu sobre a rede aérea da linha 9-esmeralda por volta das 20h30 de quinta e interrompeu a circulação de trens entre as estações Pinheiros e Vila Olímpia. Não houve feridos.

Durante a madrugada, as grades foram retiradas do local e os cabos de energia foram reparados. A linha voltou a funcionar normalmente às 4h desta quarta, segundo a Viamobilidade. A reinstalação da peça danificada já foi feita, e a passagem funciona normalmente.

A ciclopassarela, que passa sobre o rio Pinheiros e liga os bairros de Butantã e Pinheiros, foi inaugurada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB). Prevista no projeto da operação Faria Lima desde 1994, a estrutura custou R$ 41,9 milhões. Até então, ciclistas se arriscavam pelas pontes anexas à marginal Pinheiros para fazer o mesmo trajeto.

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