Carnaval 2025: Saiba quem são os puxadores de samba do Grupo Especial do Rio

As escolas de samba do Rio de Janeiro se preparam para os desfiles de 2025. Em meio ao lado cultural e à competição pelo título, os intérpretes entoam os sambas escolhidos e conduzem junto da bateria e das cordas o lado musical da apresentação.
Neguinho da Beija-Flor – O Grupo Especial do Rio de Janeiro é composto por doze escolas de samba, que disputam o título. O mais longevo intérprete da festa, Neguinho, anunciou que irá se aposentar ao fim deste carnaval.
Neguinho está na festa desde que chegou à Beija-Flor em 1976 vindo da Leão de Nova Iguaçu. Desde então, sempre esteve à frente do carro de som da escola e acumula 14 títulos do Grupo Especial. Foi estandarte de ouro em 1985, 2002, 2003, 2009 e 2013.
Wander Pires (Viradouro) – Completou 30 anos de carreira no último carnaval e se destaca à frente do carro de som da atual campeã. Ele iniciou a carreira na Mocidade Independente e por lá conquistou mais dois títulos: 1996 e 2017. Foi estandarte de ouro em 1997 e 2023.
Além disso, Wander já passou por diversas escolas do carnaval carioca. Entre elas, Grande Rio, Imperatriz Leopoldinense, Estácio de Sá, Paraíso do Tuiuti, Salgueiro, Portela, Porto da Pedra e União da Ilha. Em São Paulo, foi campeão com a Vai-Vai em 2011.
Pitty de Menezes (Imperatriz) – O mais novo da turma é cria da Viradouro e também se destacou na Porto da Pedra na Série Ouro. Em 2023, teve a grande oportunidade da carreira ao estrear com o pé direito pela escola de Ramos e ser campeão.
Neste carnaval, Pitty seguirá à frente da escola de Ramos depois de conquistar seu primeiro Estandarte de Ouro, premiação do Jornal O Globo, na última disputa da folia carioca.
Tinga (Vila Isabel) – Começou no final da década de 90, na Vila Isabel. sendo cantor de apoio de Jorge Tropical, de 2000 a 2003. No ano seguinte, fez sua estreia com o título do acesso, no enredo sobre Paraty. Foi campeão mais duas vezes pela escola de Noel, desta vez no Especial, em 2006 e 2013.
Gilsinho (Portela) – Filho do músico Jorge do Violão, baluarte e integrante da Velha Guarda da Portela, o intérprete iniciou como apoio na escola de Madureira. Depois de passar pelo carnaval Paulistano, assumiu o microfone da águia em 2006 e ficou até 2013.
Ficou dois carnavais consecutivos da Unidos de Vila Isabel (2014 e 2015) antes de retornar à Portela e se sagrar campeão do carnaval carioca em 2017. Foi estandarte de ouro em 2012, 2019 e 2022 e ganhou o título do carnaval paulistano em 2015 pela Vai-Vai.
Ito Melodia (Unidos da Tijuca) – Filho do lendário intérprete Aroldo Melodia, seguiu os passos do pai e ficou à frente do carro de som da União da Ilha durante 20 anos consecutivos. Ele também teve passagem pela Unidos do Porto da Pedra, agremiação de São Gonçalo. 
Em 2023, deixou a escola e acertou com o Império Serrano. No ano seguinte, assumiu o microfone da Unidos da Tijuca e segue na escola para o próximo carnaval, com o enredo sobre o orixá Logun-edé. Foi estandarte de ouro em 2010, 2011, 2016 e 2017.
Evandro Malandro (Grande Rio) – Nascido em Nova Friburgo, ele teve passagens pelo carnaval da sua cidade natal, assim como em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul e em São Paulo. No Rio, assumiu o microfone da Renascer de Jacarepaguá ao lado de Diego Nicolau.
Desde 2019 está à frente do carro de som da Grande Rio, ganhou o Estandarte de Ouro em 2020 e o carnaval em 2022, com o enredo sobre o orixá Exu. Antes disso, teve uma passagem pela Acadêmicos do Cubango, escola de Niterói.
Igor Sorriso (Salgueiro) – Cria do Aprendizes do Salgueiro, escola mirim, teve passagens pela São Clemente e Unidos de Vila Isabel, mas se firmou mesmo no carnaval paulistano à frente da Mocidade Alegre. Por lá, ficou com os títulos de 2014, 2023 e 2024.
De volta ao carnaval carioca, o intérprete agora tenta seu primeiro título no Rio de Janeiro à frente da Academia do Samba. Igor também busca seu primeiro Estandarte como intérprete, visto que ganhou em 2011 o de revelação, quando estava na São Clemente.
Zé Paulo Sierra (Mocidade) – Com passagens pela Difícil é o Nome, iniciou como apoio na Caprichosos de Pilares e teve contato direto com grandes nomes como Jackson Martins e Carlinhos de Pilares. Assumiu o microfone da escola em 2008.
Depois, figurou no carro de som da Mangueira ao lado de Luizito e Rixxah, e mais tarde Ciganerey. Na Unidos do Viradouro, permaneceu por dez carnavais, com os títulos do acesso em 2014 e 2018 e do Especial em 2020. O intérprete também busca seu primeiro Estandarte de Ouro.
Marquinho ArtSamba e Dowglas Diniz (Mangueira) – Nascido em Mesquita, Marquinhos ficou conhecido pelas suas passagem na Unidos de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense e Império Serrano. No entanto, foi na Estação Primeira que se firmou, desde 2018.
Cria da verde e rosa, Dowglas Diniz assumiu o comando do carro de som ao lado de Marquinhos em 2023 e tem surpreendido pelo talento e sintonia com o companheiro. Ele também defendeu as cores do Engenho da Rainha, no acesso.
Bruno Ribas (Unidos de Padre Miguel) – Foi apoio de Jamelão e Neguinho da Beija-Flor e estreou pela Inocentes em 2003. Teve passagens por Portela, Mocidade e Grande Rio, mas foi na Unidos da Tijuca que se consagrou com dois títulos em 2010 e 2012.
Além disso, também cantou na Imperatriz, Império Serrano e São Clemente. Desde 2023, está à frente do Boi vermelho de Padre Miguel, que retornou ao Grupo Especial e tem a missão de permanecer na elite do Carnaval. Ganhou estandarte em 2008 como intérprete e 2005 como revelação.
Pixulé (Paraíso do Tuiuti) – Ingressou no mundo do samba na bateria da Leão de Nova Iguaçu até se transformar na voz da escola. Teve passagens por escolas como Império Serrano, Unidos de Padre Miguel, Inocentes de Belford Roxo, Cubango e por escolas em São Paulo.
O intérprete irá para seu segundo ano consecutivo à frente do microfone da Paraíso do Tuiuti e busca seu primeiro título e primeiro Estandarte de Ouro.
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