Tampinha Solidária arrecadou quase 2 toneladas

O projeto Tampinha Solidária, campanha do Grupo Catarinense de Rádios (GCR), teve divulgada a quantidade de materiais plásticos juntados ao longo das suas últimas edições. No total foram 1.940 quilos de tampinhas arrecadas.

As quase duas toneladas foram entregues nas sedes das rádios Cidade, 102 FM e Monte Carlo pelos ouvintes que aderiram a causa e foram compradas pela Terraplast Industrial de Plástico de São Ludgero, que garantiu a destinação correta do plástico, evitando que o material poluísse o meio ambiente.

O valor arrecadado com a destinação das tampinhas plásticas foi revertido em ações beneficentes para a comunidade. No total, cinco instituições ou pessoas que atuam na região promovendo o bem-estar de animais, idosos ou crianças foram beneficiadas com as doações de ração para cães, alimentos perecíveis e não perecíveis. Confira os beneficiados clicando aqui.

O que acontece com as tampinhas?

A empresa Terraplast Industrial de Plástico é uma das referências no ramo da reciclagem na região. Os resíduos recicláveis, como tampinhas plásticas, embalagens e rótulos são considerados matérias-primas e após passar por vários processos que foram acompanhados pelo portal SCTodoDia na última semana, são transformados em objetos como baldes e bacias.

Após chegar na sede da empresa em São Ludgero, todo o material é devidamente pesado e levado para o pátio. Após isso existe uma triagem e as tampinhas são colocadas em uma esteira com hélices, que lava e tritura o plástico. Depois do processo, o material é levado para outra máquina que derrete o resíduo a mais de 300ºC e rapidamente resfriado logo em seguida.

Com o processo concluído, o plástico ganha forma de pequenas esferas, similares a grãos de feijão. Eles ainda podem ser pigmentados, posteriormente se tornando produtos nas cores azul, vermelho, verde, amarelo, branco ou preto.

A cada 30 minutos, 500 quilos da matéria-prima são produzidos e já podem ser levados para outra região da fábrica, onde os colaboradores adicionam o conteúdo nas máquinas que produzem os baldes, bacias e demais materiais conforme os moldes.

Além dos materiais oriundos de projetos sociais, os recicláveis vem de todo o estado de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Devido a falta de coleta seletiva em muitas regiões, os recicláveis por vezes precisam ser importados de outros países, pois o lixo, em boa parte do Brasil, não é devidamente separado e coletado, gerando mais prejuízo ao meio ambiente e limitando a atuação de indústrias do ramo, por exemplo.

Os 1.940 quilos de plástico oriundos do Tampinha Solidária renderam 2.770 novos baldes, se tornando uma forma de dar utilidade ao material, retardando o processo de descarte incorreto e preservando o meio ambiente.

Próxima etapa

A primeira etapa de 2025 do projeto Tampinha Solidária já começou. As tampas plásticas podem ser trazidas até as sedes das rádios Cidade e Monte Carlo em Tubarão, e na 102 FM em Capivari de Baixo. Os pontos são calculados através do tampômetro e  no final da etapa, os três participantes com maior número de pontos ganham as premiações em dinheiro.













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