Servidores alegam perda de direitos em Maracajá

Os servidores públicos de Maracajá, cidade do Extremo Sul de Santa Catarina (Amesc), alegam terem perdido direitos com a aprovação de dois projetos do Executivo na Câmara de Vereadores. Os professores, de acordo com o Sindicato da categoria, seriam os principais afetados pelas alterações.

Os projetos propostos, conforme a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Maracajá, Cristiane Sant’Anna, prevê a unificação de direitos em um único plano de carreira. Com isso, no entanto, os direitos amparados no Estatuto do Magistério acabaram sendo revogados.

“Foi uma unificação danosa para os servidores do magistério, porque entende-se que a unificação não retira os direitos e não foi isso o que aconteceu. Prejudica toda a classe do magistério, principalmente quem está iniciando a carreira”, afirmou Cristiane.

Os projetos também envolvem a revogação da regência de classe, bem como pagamento de direitos como aulas excedentes, licença prêmio e quinquênio. A progressão de carreira, de acordo com a presidente do Sindicato, também fica afetada negativamente – sobretudo para aqueles que estão ingressando agora no magistério.

“Hoje os professores estão abalados mentalmente, porque iniciar um ano com projetos que retiram direitos é muito complicado para a classe. Estamos abalados e triste”, disse Cristiane. “Maracajá paga apenas 10% da regência e essa só vai permanecer para quem já tinha, ou seja, concursados. Todos os novos contratados não terão. Eu não vejo diferença entre concursados e ACTs [professores temporários] na realização do trabalho”, completou.

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