Saúde emite alerta para alta de casos de febre amarela para Roraima e mais três estados

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus. (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

O Ministério da Saúde emitiu um alerta sobre o aumento da transmissão da febre amarela nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Roraima. A nota técnica, encaminhada para as secretarias de Saúde, é um alerta aos viajantes que se deslocaram para as regiões com detecções da doença.

Conforme o documento, desde julho de 2024, Roraima registrou um caso de transmissão do vírus em primatas. É o caso da morte de um macaco por febre amarela, registrado em outubro do ano passado no Município de Alto Alegre, no Norte do Estado.

Como nas primeiras semanas de 2025, São Paulo registrou a maior parte dos casos, sendo em humanos sete e quatro evoluíram para óbito. Assim, a pasta recomendou a intensificação das ações de vigilância e de imunização nas áreas consideradas de risco. Para o Estado do Sudeste, foram enviados 800 mil doses extras de vacina contra a febre amarela.

“O estoque de vacinas contra a febre amarela no Brasil está regular, com envios sendo realizados conforme as solicitações dos gestores estaduais, responsáveis pela distribuição aos municípios”, informou o ministério. Em 2024, a pasta distribuiu 20,8 milhões de doses do imunizante contra a febre amarela. Em 2025, foram enviadas 3,2 milhões de doses.

Orientações para viajantes

Pessoas que planejam viajar para áreas onde há transmissão da febre amarela ou para regiões rurais e de mata devem verificar a carteira de vacinação. “Quem ainda não tomou a vacina ou recebeu a dose fracionada em 2018 deve procurar uma unidade de saúde pelo menos dez dias antes da viagem para se imunizar e evitar a exposição ao vírus sem proteção”, pontuou.

As mesmas recomendações, de acordo com o governo federal, se aplicam para os seguintes grupos:

  • Moradores de localidades com evidência de circulação viral ou em zona rural;
  • Populações ribeirinhas e do entorno de parques e unidades de conservação;
  • Trabalhadores rurais, agropecuários, extrativistas e do meio ambiente, entre outros;
  • Indivíduos com exposição esporádica em áreas de risco (rurais, silvestres).

Vacinação

A vacina contra a febre amarela figura como a principal ferramenta de prevenção contra a doença. O imunizante faz parte do calendário básico de vacinação para crianças de nove meses a menores de cinco anos, com uma dose de reforço aos quatro anos de idade. Também está prevista uma dose única para pessoas de cinco a 59 anos que ainda não foram imunizadas.

Orientações básicas

Confira, a seguir, as principais orientações sobre a vacinação contra a febre amarela:

  • Dose de reforço para viajantes: indivíduos que receberam a dose fracionada da vacina contra a febre amarela em 2018 e que vão viajar para áreas com circulação comprovada do vírus devem receber uma dose adicional na apresentação padrão;
  • Dose zero: aplicada entre seis e oito meses de vida, a dose deve ser administrada apenas em crianças que residem ou viajarão para áreas com circulação confirmada do vírus;
  • Vacinação de idosos: pessoas com 60 anos ou mais devem passar por uma avaliação médica individualizada antes da vacinação, considerando o risco de exposição ao vírus e suas condições de saúde.

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