Marinha abre inquérito para apurar propina a integrantes do Comando

Divulgação/Marinha do Brasil

A Marinha abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar a suspeita de pagamento de propina a integrantes do Comando da Força.

A abertura do inquérito se deu em 22 de janeiro, dois dias após a coluna revelar que a Polícia Federal flagrou, em 2024, um saque de R$ 345 mil dentro da Base Naval em Niterói, no Rio de Janeiro.

Após ser notificado pela PF, o Ministério Público Militar solicitou a abertura de apuração pela Marinha em 8 de janeiro.

O pedido tinha como base informações coletadas pela PF sobre o saque do empresário André Martinez em uma agência do Banco do Brasil dentro da Base Naval.

Com a instauração do inquérito, o próximo passo é a apuração de supostas irregularidades que podem configurar um crime militar. O objetivo é reunir os elementos necessários que possibilitem o Ministério Público a oferecer uma denúncia ou arquivar o caso.

Relembre o caso

-Em 23 de outubro de 2024, a PF foi até a Base Naval após receber uma denúncia anônima que citava o destino do dinheiro sacado por Martinez

-O dinheiro, segundo a denúncia, seria para “algum membro do Comando da Marinha, a fim de que este praticasse ato de ofício”

-Após flagrar o saque, a PF tomou depoimento e apreendeu o celular de André Martinez

-Em seguida, a PF decidiu enviar o caso para o Ministério Público Militar por suspeita de pagamento de propina a integrantes do Comando da Marinha
Nesses casos, a investigação se dá na
esfera militar

A Transuniversal Pinturas, empresa de André Martinez, tem contratos com o Comando da Marinha.

Desde 2011, a empresa recebeu ao menos R$ 120 milhões da Marinha. Além do Comando da Marinha, a Transuniversal tem contratos com o Arsenal da Marinha e a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron).

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Metrópoles

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