Vicentinho Júnior quer garantir eficiência na transição dos mandatos

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Com o objetivo de assegurar a continuidade dos serviços públicos e garantir maior transparência na gestão, o deputado federal Vicentinho Júnior (Progressistas) apresentou o Projeto de Lei 3985/2024, que visa regulamentar o processo de transição de mandatos nos Estados e Municípios.

“A proposta busca evitar descontinuidade e problemas administrativos, criando comissões de transição que facilitem a troca de informações entre a gestão atual e a futura”, explicou Vicentinho Júnior. Além disso, o projeto prevê a obrigatoriedade de relatórios detalhados sobre finanças, contratos e bens públicos, além de estabelecer diretrizes claras para a preservação de documentos.

Inspirado nas orientações do “Caderno de Encerramento e Transição de Mandatos”, desenvolvido pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) e o Tribunal de Contas da União (TCU), o projeto tem como base os princípios da eficiência e responsabilidade. “Essa proposta surgiu após ouvir prefeitos eleitos que estão enfrentando dificuldades em obter dados necessários para assumir a gestão de seus municípios”, afirmou o deputado.

O projeto ainda prevê penalidades para gestores que não cumprirem suas obrigações de prestação de contas e proíbe atos que comprometam o equilíbrio fiscal nos 180 dias anteriores ao término do mandato. “Queremos assegurar que as administrações possam seguir funcionando de forma transparente e organizada, respeitando o interesse público”, disse Vicentinho Júnior.

Presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), Diogo Borges ressaltou a importância deste projeto. “Nós prefeitos observamos com bons olhos esse projeto de lei apresentado pelo deputado Federal Vicentinho Júnior, por acreditar que facilitará a transição de mandatos. Inclusive, projetos como esse vêm de encontro aos anseios de prefeitos e prefeitas do Tocantins, que querem a eliminação ou o máximo de simplificação, quando a transição ocorrer entre candidatos reeleitos, ou seja, que seja o mais simples possível quando um prefeito tiver que passar o mandato para ele mesmo. Quanto menos burocracia, mas agilidade e economicidade, principalmente dos recursos públicos”, concluiu o gestor.

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