Quem muito fala, muito erra

Eu deveria ter usado a aspa, porque quem dizia essa de quem muito fala muito erra, era dona Vitalina, minha queridíssima mãe. Ela dizia isso sempre que a garotada estava discutindo. Que é o que tenho vontade de dizer no meio de uma discussão. Por que discutir? Cada um tem o direito de expressar seus pensamentos que estão, sempre, de acordo com seu desenvolvimento cultural. E não somos obrigados a pensar todos da mesma forma. Depende da nossa evolução. E é precisamente por isso que não deveríamos discutir. Penso, e acho, que política não se discute, se faz. E não temos que ser todos iguais nos pensamentos. O que nos leva a estudar o máximo que pudermos, sobre a política, para podermos nos envolver nela. Porque o que temos de políticos que não entendem nada de política, não está no gibi. E o pior é que eles não deixam os verdadeiros políticos trabalharem. E tudo isso porque os que os elegem não entendem nada de política. E esses caras somos nós, eleitores. Que ainda não entendemos que somos nós os responsáveis pelos maus políticos que temos.

Vamos parar de espernear e gritar. Vamos resolver o problema com educação e respeito uns aos outros. Levemos sempre em consideração as lições mais simples que nos mandam. Recentemente lendo o Célio Turino, deparei-me com a frase que repito sempre: “Somos todos iguais nas diferenças”. E enquanto não entendermos isso, não estaremos preparados para sermos iguais. E só estaremos preparados quando formos educados para sermos realmente cidadãos respeitados. O que nos leva à tarefa hercúlea de cuidar de nossa Educação. E estamos percebendo uma leve tentativa de melhorar nossa tarefa no educar. Uma pequena e simples sugestão pode estar na observação simples de que se educarmos nossos filhos no lar, eles não irão mal-educados, para a escola. Ainda não percebemos que um dos maiores problemas enfrentados pelos professores, é a má educação de muitas das crianças que estão indo para a escola.

Vamos falar menos e agir e atuar melhor, para o engrandecimento do nosso querido e amado Brasil. Mantenhamos em mente, que somos nós, brasileiros, os responsáveis pela construção do País que queremos, e devemos construir, para nossos descendentes. Nada de gritos nem arrufos, mas respeito e dedicação ao País que temos, e nos tem. E só o construiremos com cidadania. E não há cidadania sem democracia, nem democracia sem liberdade no voto, nem liberdade no voto sem uma Educação de qualidade. Pense nisso.

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