Advogada é presa no DF por intermediar comunicação entre presos e facção criminosa

Uma advogada foi presa durante operação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Distrito Federal (Ficco-DF) por atuar como intermediária entre criminosos e presidiários. Segundo as investigações, ela utilizava suas prerrogativas profissionais para repassar orientações a integrantes de uma organização criminosa, facilitando crimes como o tráfico de drogas.

A ação, denominada Operação Parlor – referência ao termo “parlatório” em inglês –, cumpriu cinco mandados de prisão preventiva expedidos pela 1ª Vara de Entorpecentes do DF. O grupo criminoso investigado atuava principalmente em Ceilândia e em outras regiões administrativas.

As apurações apontaram que um dos envolvidos, já condenado por tráfico de drogas e preso no sistema prisional do DF, continuava a comandar o esquema criminoso de dentro da cadeia. Ele contava com o auxílio da advogada para enviar ordens aos comparsas.

A operação é um desdobramento da Cravate, também conduzida pela Ficco, que investiga advogados suspeitos de facilitar a comunicação de presos com pessoas em liberdade. Os mandados foram cumpridos em Águas Lindas (GO) e Ceilândia (DF).

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