PCDF investiga possível caso de abuso contra uma criança de 4 anos 

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) instaurou um inquérito de investigação sobre um suposto crime de estupro de vulnerável, contra uma criança de 4 anos. A medida foi tomada após uma ocorrência registrada em uma escola no Sudoeste envolvendo a menor. A investigação da 3⁠ª Delegacia de Polícia apurará as circunstâncias do crime que teria ocorrido no dia 3 de outubro.

A Escola Avidus afirmou em nota que tem colaborado plenamente com as autoridades para que todos os fatos sejam devidamente apurados. Segundo a nota, a história que está sendo contada teve uma repercussão negativa onde os fatos propagados não seriam verdadeiros.

A unidade do Sudoeste está em funcionamento desde 2021, e como explica Walquênia Mendonça, a diretora pedagógica, a instituição sempre foi reconhecida como uma escola de acolhimento e inclusão. “Esse fato ocorreu algumas semanas atrás e estamos a disposição, a fim de resolvermos esse processo. É precoce fazer qualquer tipo de prejulgamento, mas tendo em vista nosso modelo de negócio, temos absoluta convicção que esse ocorrido não foi dentro da escola”.

A maior preocupação da Avidus, segundo Walquênia, é o bem-estar da criança. A diretora explica que o protocolo de segurança da escola é reforçado para que as crianças sejam assistidas sempre e não fiquem sozinhas em nenhum momento. “Nesse dia específico a criança teve uma queixa e nós seguimos o protocolo de sempre: levar na enfermaria, fazer o atendimento com a enfermeira, algum representante da gestão administrativa e a professora”. Depois do atendimento, foi relatado pelo aplicativo da escola para os pais sobre esse incômodo e durante esse período, a criança seguiu a rotina normal.

Segundo relato da escola, a mãe da criança não estaria em Brasília nesse dia e quando o pai foi buscar, a professora explicou sobre a queixa e orientou que ele procurasse um médico. A escola fez a identificação do problema e informou a família. Após isso, o colégio foi acionado por agentes policiais para prestar depoimento.

A família foi acolhida pela escola depois do ocorrido e a criança foi transferida a pedido dos pais. “Dentro do que foi solicitado pelos pais, pela PCDF e o que nós tínhamos de protocolo interno, nós temos muita segurança de que isso não ocorreu aqui dentro”.

Agora a escola aguarda as próximas orientações da polícia. “Estamos à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas e reforçar o compromisso com a transparência e o respeito às famílias, alunos e a comunidade”.

Conforme a PCDF, como se trata de um caso com uma criança, o inquérito está sob sigilo legal, conforme determinado pela legislação vigente. Para assim garantir a proteção da identidade e a integridade da vítima. “A PCDF segue conduzindo a investigação conforme os procedimentos legais e o compromisso de elucidar os fatos com rigor e respeito à privacidade das partes envolvidas”, disse em nota.

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