Mesmo com sinais conciliatórios de Trump, China deve passar por ‘linha de fogo’ tarifária

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Nova York, 24 – Apesar dos comentários conciliatórios de Donald Trump sobre a possibilidade de tarifas futuras sobre as importações chinesas, a analista Kristina Clifton, estrategista de câmbio do CBA, acredita que a China ainda pode se ver na “linha de fogo” tarifária. Ela aponta que, embora o presidente dos EUA tenha amenizado a ameaça de tarifas em uma recente entrevista à Fox News, a sensação de inevitabilidade de que a segunda maior economia do mundo será novamente alvo de ações comerciais persiste.

Clifton destaca que a China foi uma peça central na política comercial “America First” de Trump e que o memorando atual do governo dos EUA oferece várias justificativas para a imposição de tarifas mais altas sobre o país, incluindo o não cumprimento do acordo comercial de fase um de 2020 e o envolvimento da China no tráfico de fentanil.

A analista sugere ainda que a ameaça de tarifas pode ser uma tática de negociação para forçar a China a resolver desequilíbrios comerciais e questões relacionadas ao fentanil, visando um novo acordo bilateral entre as duas potências. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão Conteúdo

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