China quer estar menos à mercê do dólar desde antes de Trump, afirma economista em Davos

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São Paulo, 24 – A economista da Universidade de Hong Kong, Jin Keyu, afirmou que a China quer estar menos à mercê do dólar desde antes do retorno do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Casa Branca, em painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na terça-feira, 21. Segundo a especialista, é por esse motivo que o país estaria buscando diversificar as moedas.

“Podemos ter um período de instabilidade, à medida que as moedas começarem a competir, também considerando a fragmentação e multipolaridade da situação econômica mundial”, disse Jin Keyu.

O economista da Universidade de Harvard, Kenneth Rogoff, que também participava da conversa sobre a moeda norte-americana, citou uma relação de “amor e ódio” dos outros países com o dólar, que ele mencionou estar muito alto, em nível que foi visto apenas em 1985 e 2002.

Raghuram Rajan, economista da Universidade de Chicago, destacou ainda que a força do dólar deve ser uma preocupação ainda maior para os mercados emergentes.

Estadão Conteúdo

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