Feminicídio: homem que esteve foragido por quase dois anos é condenado em Taguatinga

A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Taguatinga obteve, nesta quinta-feira, 23 de janeiro, a condenação de Gustavo Brito de Carvalho pelo feminicídio da então companheira, Priscila Borges Teixeira. A pena foi fixada em 21 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão em regime inicial fechado. Ele não poderá recorrer em liberdade.

Os jurados aceitaram a qualificadora de feminicídio apresentada pela Promotoria de Justiça. Gustavo tinha condenações por dois roubos e corrupção de menores. Na época do crime, ele cumpria pena em liberdade. Essas circunstâncias foram consideradas para aumentar a pena imposta.

O crime aconteceu em 2022, em Taguatinga. De acordo com a investigação, Gustavo esfaqueou Priscila no pescoço dentro da casa dela. A vítima foi encontrada morta pela mãe, que havia ido visitá-la e encontrou a porta fechada. Após o crime, Gustavo fugiu para o Rio de Janeiro, onde permaneceu escondido por cerca de dois anos até ser localizado e preso.

O caso também foi acompanhado pelo projeto Foragidos e pelo Núcleo de Atenção às Vítimas (Nuav), ambos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

*Com informações do MPDFT

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