Consumidores de Fortaleza apresentam melhor comportamento financeiro no 1º mês do ano

A pesquisa de Endividamento do Consumidor em Fortaleza, realizada pelo IPDC da Fecomércio-CE, revela que os consumidores da capital cearense estão mostrando sinais de maior controle financeiro. Apesar do aumento na taxa geral de endividamento, que atingiu 74,4% em janeiro, observa-se uma redução na proporção de consumidores com contas em atraso, passando de 21,1% em dezembro para 20,6% neste mês.

Esse resultado reflete um esforço crescente dos fortalezenses em gerenciar melhor suas finanças, com destaque para o fato de que 73,7% afirmam realizar orçamento mensal e acompanhamento eficaz de seus gastos. Essa prática tem se mostrado essencial para manter o equilíbrio financeiro e evitar o aumento da inadimplência.

Além disso, o comprometimento médio da renda com dívidas caiu para 43,0%, menor do que o registrado no mês anterior (43,9%), indicando maior cuidado na alocação dos recursos familiares. A taxa de inadimplência potencial, embora tenha apresentado leve aumento em relação a dezembro, permanece controlada em 9,8%, abaixo de 10%.

O prazo médio de atraso é de 75 dias e as principais razões para o não pagamento de dívidas são o desequilíbrio financeiro, citado por 55,5% dos entrevistados, seguido do adiamento do pagamento, para uso dos recursos em outras finalidades (43,8%), da perda de prazo por negligência (11,0%) e da contestação da dívida (9,1%). O endividamento médio é de R$ 1.853 com prazo médio de oito meses para o seu vencimento total.

Outro dado importante da pesquisa é que os consumidores estão utilizando instrumentos de crédito, como cartões e financiamentos, para suprir necessidades básicas, como a compra de alimentos e cobertura de custos de saúde, o que reflete o papel positivo do crédito em assegurar qualidade de vida, mesmo diante de desafios econômicos.

Esses avanços destacam a importância de iniciativas voltadas à educação financeira e planejamento, que ajudam os consumidores a entenderem e controlarem seus compromissos financeiros, garantindo maior estabilidade para o orçamento familiar.

Autor: Da redação com ascom/foto:ascom

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