Empresário morto durante tatuagem será exumado

A Justiça de Itapema acatou o pedido da Polícia Civil e autorizou a exumação do corpo do empresário Ricardo Maciel Preto de Godoi, de 45 anos, morto durante um procedimento de tatuagem com anestesia geral em uma clínica no bairro Meia Praia, em Itapema, na segunda-feira. O atestado de óbito indica que Ricardo morreu de parada cardíaca, mas a polícia quer confirmar a causa da morte. O corpo do empresário não passou por autópsia  na Polícia Científica.

Para o delegado responsável pela investigação, Aden Claus, embora o atestado de óbito aponte que a causa da morte tenha sido uma parada cardíaca devido ao uso de anabolizantes, somente a exumação e exames periciais poderão determinar o que realmente ocorreu. Familiares do empresário disseram que ele não usava anabolizantes há pelo menos cinco meses, porque sua esposa estava tentando mais uma gravidez.

Em seu depoimento, o dono do estúdio de tatuagem disse à polícia que a tatuagem seria feita como parte de uma parceria, sem custos para Ricardo, que também era influenciador, em um hospital particular da cidade. “O responsável pelo estúdio explicou que contratou um médico anestesista e que, antes do procedimento, Ricardo realizou diversos exames que indicaram que ele estava apto”, disse o delegado.

O homem teria ainda dito à polícia que Picardo passou mal logo no início da aplicação da anestesia, que os médicos tentaram entubá-lo e realizaram manobras de reanimação por cerca de 40 a 50 minutos, mas ele não resistiu. O delegado também requisitou ao hospital o prontuário médico de Ricardo, os exames realizados, a lista de profissionais que participaram do procedimento.

Ricardo era CEO do Grupo Godoi, empresa conhecida pela comercialização de carros importados. Ele também era influenciador no universo do automobilismo esportivo e tinha mais de 210 mil seguidores nas redes sociais. Ele deixou esposa e quatro filhos.

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