Professora luta para conseguir CNH após ser registrada como falecida no sistema do Detran

A professora Kátia Cecília Soares enfrenta uma batalha para conseguir sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) após ser registrada como falecida no sistema do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO). O caso começou em 2013, quando Kátia foi ao cartório registrar o óbito de seu pai. Apesar da certidão de óbito ter sido emitida corretamente, o nome do pai foi indevidamente vinculado ao CPF da professora, levando o sistema a reconhecê-la como morta.

Mesmo após regularizar sua situação junto à Receita Federal, Kátia continuou enfrentando problemas. Ela foi aprovada nas provas teórica e prática de uma autoescola, mas sua CNH não pôde ser emitida, já que o sistema do Detran ainda indicava seu óbito. A professora chegou a recorrer à Justiça contra o cartório, mas o tribunal concluiu que a repartição não era responsável pelo erro, e Kátia foi condenada a pagar R$ 18 mil em custas processuais.

Em nota, o Detran-GO explicou que, em situações como essa, a pessoa precisa obter uma certidão negativa de óbito no cartório, uma vez que o sistema do órgão é interligado à Central de Informações do Registro Civil. O Detran também informou que já entrou em contato com o cartório para corrigir os dados e, após a atualização, poderá emitir a CNH de Kátia.

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