Moradores desapropriados por duplicação da rodovia Miguel Melhado receberão novas casas em até 4 anos, diz governador de SP


Com anúncio de novas moradias deve ser investidos cerca de R$ 21 milhões. Residências devem ser entregues em até 48 meses. Governador de SP anuncia moradias para famílias afetadas por obras em rodovia de Campinas
As famílias que tiveram que sair das casas às margens da Rodovia Miguel Melhado (SP-324) por conta da duplicação da via vão receber novas residências em até 48 meses, segundo anunciado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta sexta-feira (17).
O investimento anunciado deve chegar a R$ 21 milhões.
As obras começaram em setembro de 2022 e ao menos 116 famílias tiveram que deixar as moradias que ficavam às margens da rodovia. Na época foi feita uma proposta com o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), as pessoas receberiam um auxílio moradia de R$ 605 e houve polêmica com relação ao valor.
Parte das pessoas deixou a área em 2024 e, apesar do auxílio, não havia a certeza se haveria ou não outra casa para morar.
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Trecho da Rodovia Miguel Melhado, em Campinas (SP), em obras
Reprodução/EPTV
Modalidades de auxílio
Conforme explicou o governador, todas as pessoas impactadas pela obra serão atendidos pelo aluguel social e pela CDHU em três diferentes formas:
Carta de crédito individual, modalidade na qual o próprio beneficiado escolhe o empreendimento onde ele vai entrar e o governo ajuda com um subsídio;
Carta de crédito associativa, onde o estado compra da iniciativa privada a unidade e entrega para o beneficiado;
Fornecimento direto pelo CDHU, na qual o próprio governo constrói as residências que serão entregues.
Ele disse que o estado está pronto para atender todos os impactados, várias famílias já estão recebendo o aluguel social e assim que os imóveis estiverem disponíveis, eles serão distribuídos para as pessoas. O prazo programado é de que em até 48 meses todos os imóveis devem estar prontos.
“A partir do momento em que a gente tiver todos os imóveis disponíveis, a pessoa faz a transposição. Sai do aluguel social e ingressa naquele imóvel que foi adquirido pelo estado e foi objeto da carta de crédito”, conclui.
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