Investigadores pedem prorrogação da prisão do presidente deposto da Coreia do Sul

Yoon Suk Yeol

SEUL, COREIA DO SUL (FOLHAPRESS)

Investigadores que pediram a detenção do presidente destituído da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, para interrogá-lo solicitaram a prorrogação de sua prisão nesta sexta-feira (17), após ele se recusar novamente a prestar depoimento.

Na quarta-feira (15), Yoon se tornou o primeiro presidente sul-coreano em exercício a ser preso, em investigação que busca determinar se ele cometeu o crime de insurreição ao decretar lei marcial no início de dezembro passado. Ele está detido no Centro de Detenção de Seul, na capital do país.

Para manter Yoon sob custódia por mais tempo, os investigadores do CIO (Escritório de Investigação de Corrupção para Funcionários de Alto Escalão) precisam que um tribunal aprove um mandado de detenção de até 20 dias. Do contrário, ele deve ser solto.

Um oficial do CIO disse em entrevista coletiva nesta sexta que os investigadores fizeram o pedido devido à “gravidade do crime”. O Tribunal do Distrito Oeste de Seul revisará a solicitação neste sábado (18) à tarde, de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Em uma declaração divulgada por seu advogado, Yoon disse que a cela onde está detido estava “um pouco desconfortável”, mas que ele estava bem.

Um oficial do CIO disse em entrevista coletiva nesta sexta que os investigadores fizeram o pedido devido à “gravidade do crime”. O Tribunal do Distrito Oeste de Seul revisará a solicitação neste sábado (18) à tarde, de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Em uma declaração divulgada por seu advogado, Yoon disse que a cela onde está detido estava “um pouco desconfortável”, mas que ele estava bem.

A equipe jurídica do presidente suspenso negou que Yoon tenha planejado uma insurreição, crime punível na Coreia do Sul com prisão perpétua ou até, tecnicamente, a pena de morte. O Tribunal do Distrito Central de Seul rejeitou na quinta (16) o questionamento dos advogados do presidente deposto sobre a legalidade de sua prisão.

A Coreia do Sul está lidando com sua pior crise política em décadas, desencadeada pela tentativa de Yoon de impor a lei marcial que chocou a nação e foi rapidamente rejeitada pelo Parlamento.

Yoon foi destituído em 14 de dezembro passado e enfrenta um julgamento de impeachment na Corte Constitucional que começou nesta semana para decidir se suspende permanentemente seus poderes ou se ele volta ao cargo.

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