Inquietação militar

brasília (df), 25/10/2024 o presidente luiz inácio lula da silva participa de cerimônia de assinatura do novo acordo de repactuação da reparação dos danos da tragédia de mariana (mg). foto: marcelo camargo/agência brasil

Começou a circular por Brasília um vídeo gravado pelo tenente-coronel Flávio Kaufman, que se apresenta como piloto de caça e segundo da família na Força Aérea Brasileira. Nela, recrimina o presidente Lula por ter publicamente admoestado o comandante da FAB, na “comemoração da baderna de 8 de janeiro” que lhe ofereceu oportunidade para se legitimar e difundir a narrativa do golpe de estado.

Diz que o comandante só não respondeu ao presidente por educação e que “não se achincalha uma entidade séria como a Força Aérea por conta de uma banalidade”.

Aposta ainda que Lula fez a admoestação apenas para se caracterizar como democrata, pois havia outras aeronaves à disposição.

E demonstrou que não está sozinho ao citar informações privilegiadas sobre o que outros oficiais e aeronaves da FAB faziam naquele momento, como um avião que realizou uma longa viagem para levar um coração para transplante em São Paulo, de uma oficial médica que salvava a vida de uma pessoa no hospital do Galeão com massagem cardíaca e de um avião de traficantes derrubado na fronteira com a Bolívia.

No meio disso tudo, afirma que “os homens e mulheres das forças militares não gostam do senhor, mas o obedecem porque seguem um rígido código de conduta”.

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