PM prevê 1.400 pessoas em ato do 8/1 e duas caravanas de movimentos sociais

CAIO CRISÓSTOMO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

A Polícia Militar do Distrito Federal prevê cerca de 1.400 pessoas na Praça dos Três Poderes para a cerimônia que recordará os atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023.

Segundo o Programa de Ações Integradas elaborado para o evento em Brasília, são esperadas duas caravanas de Goiânia, em sua maioria, membros de entidades sindicais e movimentos sociais.

Veja a programação alusiva ao 8 de janeiro:

O ato se inicia às 9h com o presidente Lula (PT) na sala de audiências do Palácio do Planalto onde ocorrerá a entrega simbólica do relógio de dom João 6º e a ânfora em cerâmica portuguesa, destruídas nos atos golpistas.

Logo após, no mezanino da sede do Executivo, acontecerá a devolução da obra “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, com a participação de crianças.

Ainda no Planalto, ocorrerá no salão nobre, às 11h, uma cerimônia com a participação de mais de 100 autoridades, incluindo deputados, senadores, ministros do STF e governadores.

Por volta das 12h30, Lula descerá a rampa do Planalto acompanhado da primeira-dama, Janja, e se juntará ao público que estará na Praça dos Três Poderes para um “abraço à democracia”. No espaço, haverá um arranjo de flores que trará escrito a palavra democracia.

As forças de segurança do DF e o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) prevêem a participação de 400 pessoas durante o evento interno no Planalto. Estima-se que outras mil pessoas estarão na praça para o abraço simbólico.

Segundo o organograma de segurança, não haverá gradis separando o presidente do público no momento do abraço. A segurança do evento ficou a cargo do GSI, que contará com reforço no efetivo.

O Governo do Distrito Federal instalou uma unidade de inteligência para monitorar as redes sociais e a identificação de movimentações que possam indicar atividades suspeitas durante o evento.

A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) identificou três atos que acontecerão nesta quarta em defesa dos condenados do 8 de janeiro, um dos maiores ataques à democracia. Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) saíram de um acampamento montado em frente ao QG do Exército e destruíram as sedes dos Três Poderes.

O STF (Supremo Tribunal Federal) já condenou 375 réus pelos ataques, que resultaram na denúncia de 1.682 envolvidos.

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