Programa Direito Delas promove palestra para estudantes de enfermagem

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Mais de 100 estudantes de enfermagem do Centro Universitário Planalto (Uniplan), em Taguatinga, participaram de uma palestra sobre o programa Direito Delas. A exposição foi ministrada nesta terça-feira (22) pela secretária de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), Marcela Passamani. O programa da Subsecretaria de Apoio às Vítimas de Violência (Subav), vinculada à pasta, já atendeu mais de 7 mil pessoas neste ano.

“O Direito Delas oferece gratuitamente atendimento social, psicossocial e jurídico às vítimas diretas de violência e seus familiares. É um ambiente de acolhimento para todas as pessoas que buscam romper com o ciclo de violência”, afirmou Passamani. “Fico muito feliz em ver esse tipo de tema sendo debatido dentro das instituições de ensino, porque precisamos fazer com que mais pessoas conheçam os nossos programas e nos ajudem na divulgação e na busca ativa. É só através da multiplicação das informações que conseguiremos alcançar mais pessoas.”

O programa Direito Delas é uma reestruturação do Pró-vítima, por meio do Decreto nº 39.557/2018, que oferece atendimento à todas as pessoas que estão em situação de violência: mulheres, pessoa idosa, homens, órfãos de feminicídio e crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro.

“Todas as pessoas têm direito de romper com o ciclo da violência. Nos núcleos do Direito Delas, nós temos atendimento com assistentes sociais e psicólogos, além de orientação jurídica. A Sejus também realiza palestras, debates e oficinas com os atendidos pelo programa”, completou a titular da Sejus-DF.

Atualmente, são dez núcleos existentes, sendo um em cada uma dessas cidades: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Samambaia e São Sebastião.

A estudante Marinalva Santos trabalha na área de saúde, no atendimento às mulheres vítimas de violência. “Há um ano, eu sofri uma agressão que causou um dano no pulmão. Então, deve ter muitas Marinalvas por aí, que são profissionais da saúde, mas também sofrem violência e necessitam deste olhar do governo”, comentou.

*Com informações da Agência Brasília

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