Pressão para contratar mais agentes contra a dengue

Medidas de prevenção à dengue, como a convocação de profissionais essenciais no combate à doença, foram debatidas em audiência pública da Câmara Legislativa do Distrito Federal, nesta terça-feira, 12. O mediador do encontro, distrital João Cardoso, defendeu medidas mais eficazes de prevenção e combate à dengue, doença que se alastrou pelo país nos últimos anos.

Ele alegou que, em 2024, o Brasil enfrenta o pior ano de sua história em relação à doença, com 6,5 milhões de casos e mais de cinco mil mortes, sendo que o DF atingiu a maior incidência de casos de dengue no País, com 8,5 mil infecções para cada 100 mil habitantes, e 323 mortes.

Diante desse cenário, ele solicitou ao governo a convocação de profissionais que atuam no combate à doença, como os Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS) e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pleito, inclusive, que ele havia feito nesse mesmo período no ano passado.

Na última sexta-feira, 8, o governo autorizou a contratação de 400 Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e 400 Agentes Comunitários de Saúde. Contudo, Cardoso considerou a medida “insuficiente” e pleiteou novos chamamentos.

No fundo, havia uma pressão em jogo o representante da comissão dos concursados para os cargos de AVAS e ACS, William Alencar, avaliou que essas recentes convocações são sinalizações positivas, mas acrescentou que os concursados estão confiantes no quantitativo anunciado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o próximo ano, que prevê a nomeação de 1.350 agentes AVAS e ACS. Segundo Alencar, a atuação dos agentes é fundamental “na luta incansável contra o mosquito da dengue”.

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