BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRES)
O início da fase de depoimento dos réus da tentativa de golpe de 2022 promoveu o primeiro encontro após dois anos de investigação entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e Mauro Cid -seu auxiliar mais próximo em quatro anos de governo que se tornou seu delator.
O tenente-coronel Mauro Cid mudou de versão sobre a trama golpista de Bolsonaro e aliados ao longo de seus 12 depoimentos à Polícia Federal no âmbito do acordo de colaboração premiada.
Foi só em seu último depoimento, diante de Moraes, que Cid contou que o ex-ministro Walter Braga Netto entregou dinheiro em uma sacola de vinho para um militar acusado de planejar o assassinato do ministro do Supremo.