Quem poderá assumir o lugar de Carla Zambelli, caso recurso não prospere?

Carla Zambelli

Coronel Tadeu pode substituir Carla Zambelli na Câmara – Foto: Gustavo Sales/Câmara/ND

Marcio Tadeu Anhaia de Lemos ou apenas Coronel Tadeu. O suplente do PL (Partido Liberal) de São Paulo, é o nome que pode substituir a deputada federal, Carla Zambelli (PL-SP).

Coronel Tadeu recebeu 61.546 votos, nas eleições de 2022. Originário do extinto PSL (Partido Social Liberal), na fusão com o DEM, se manteve no grupo que formou o União Brasil. Permaneceu no partido até 2022 e migrou para o PL, de Jair Bolsonaro.

O suplente já assumiu uma vaga na Câmara entre 2019 e 2023, quando foi eleito em 2018 com 98.373 votos. Mas não conseguiu se reeleger. Mesmo assim manteve vínculos com o Congresso Nacional. Foi nomeado do gabinete do senador Marcos Pontes (PL-DF).

Mandato Coronel Tadeu

A passagem de Coronel Tadeu no primeiro mandato foi marcado pela advertência que recebeu no Conselho de Ética, do legislativo federal. O motivo da punição foi por ele ter removido e destruído, em 2019, parte de uma exposição sobre o Dia Nacional da Consciência Negra.

Carla Zambelli

Ex-deputado foi punido no Conselho de Ética por destruir uma peça que estava exposta na Câmara – Foto: Reprodução Redes Sociais/ND

O material atrelava mortes de negros as ações policiais, em São Paulo. O deputado gravou a ação, arrancando a placa e criticando a exposição em um corredor do Congresso Nacional. “Policiais não são assassinos. Policiais são guardiões da sociedade,” disse.

Em 2020, o deputado testou positivo. Foi internado em um hospital particular e chegou a receber suporte de ventilação mecânica para aliviar os sintomas da doença.

Carla Zambelli

Em 2020, diagnosticado com Covid-19 e chegou a ser internado – Foto: Reprodução Redes Sociais/ND

Na época, chegou a questionar os números relacionados ao Corona Vírus. Sobre a morte da madrasta, chegou a dizer que mesmo diagnosticada com Covid-19, a  mulher teria morrido por pneumonia.

Recurso de Carla Zambelli

Para que o suplente possa assumir, a deputada precisa ter o recurso previsto pelo STF analisado. Caso a Corte não aceite a defesa da deputada federal, o processo de perda do mandato pode ser questionado pela Câmara.

No entanto, se o recurso não prosperar, o legislativo não teria como manter a parlamentar na vaga, cumprindo pena em regime fechado, conforme prevê a condenação proposta pela Primeira Turma do STF.

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