Gente, estou aqui na Mureta do Leme tomando minha água de coco e comendo uns salgadinhos, quando uma amiga minha que está viajando pelo Peru me mandou uns áudios comentando sobre o que ela descobriu lá sobre o novo Papa.
Acontece que o novo líder da Igreja Católica chegou ao Peru pela primeira vez como jovem missionário agostiniano e, após sua passagem pelo país sul-americano, ele foi nomeado bispo e partiu para o Vaticano para se tornar uma figura central no governo do Papa Francisco.
Robert Francis Prevost é o primeiro pontífice com dupla nacionalidade, ele nasceu em Chicago (EUA) e é cidadão peruano desde 2015. Sua reputação de moderado e de construtor de pontes pode, além disso, será bastante crucial em um momento em que a Igreja aparece muito dividida.
O Papa Leão XVI passou um terço de sua vida nos Estados Unidos e o restante, entre a Europa e a América Latina — uma das periferias do mundo de onde também era o argentino Jorge Mario Bergoglio.
Ele ficou conhecido como o “pastor de duas pátrias” por conta de sua atuação missionária no Peru durante os anos 1980. Além disso, ele tem fluência em espanhol e possui um profundo entendimento da Igreja na América Latina, fazendo dele um forte representante das Américas como um todo.
Prevost serviu por uma década em Trujillo, no Peru, e depois disso, foi nomeado bispo de Chiclayo, outra cidade peruana, onde serviu de 2014 a 2023.
Prevost pertence a ordem religiosa agostiniana – da qual se tornou líder como superior global. Por isso, acreditam que ele dará continuidade ás reformas do Papa Francisco.
Ele ocupava o cargo de prefeito do Dicastério para os Bispos, uma posição estratégica que lhe deu a oportunidade de conhecer profundamente a estrutura da Igreja e participar ativamente na nomeação de bispos ao redor do mundo.
Em fevereiro deste ano, o Papa Francisco promoveu Prevost a cardeal-bispo e em seguida, ele foi designado para a Diocese Suburbicariana de Albano, na Província de Roma.