Baiano de 2 anos se torna o brasileiro mais jovem a entrar em sociedade de alto QI


Benjamin Lustosa, de Feira de Santana, a 100 Km de Salvador, tem QI de 133 pontos. O brasileiro médio tem QI de 87 pontos. Baiano de 2 anos entra para sociedade internacional de pessoas com alto QI
Um menino de apenas dois anos, natural de Feira de Santana, a 100 Km de Salvador, tornou-se o brasileiro mais jovem a entrar para a Intertel, uma sociedade internacional que reúne pessoas de alto Quociente de Inteligência (QI).
A criança chamada Benjamin Lustosa é reconhecida, agora, como uma das 1.698 pessoas superdotadas identificadas na Bahia.
Benjamin Lustosa, de 2 anos, é o brasileiro mais jovem a entrar para a Intertel
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Os primeiros sinais de que Benjamin era uma criança diferente surgiram antes do primeiro ano de vida. Mãe dele, a advogada Dayane Lustosa, contou à emissora que estava viajando em família quando o filho começou a falar os números das portas dos apartamentos do hotel em que estavam hospedados.
Inicialmente, a mãe até supôs que ele poderia estar falando de forma aleatória e acertando coincidentemente. Até que o pai resolveu testar, apontando os números um por um, e Benjamin seguiu falando de forma correta. “Foi o primeiro susto”, diz a mãe.
As altas habilidades do garoto foram finalmente reconhecidas recentemente, assim que ele completou 2 anos de idade. Benjamin começou a falar, andar, ler e escrever, inclusive em inglês, antes da média comum para as crianças, o foi surpreendendo a família.
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A criança foi levada a uma neuropsicóloga, onde foi revelado que o Quociente de Inteligência de Benjamin é de 133 pontos. O QI é uma escala que ajuda a avaliar e comparar as habilidades de diferentes pessoas em algumas áreas do pensamento. O QI médio do brasileiro é de 87 pontos.
O último censo do IBGE, de 2022, apontou 38.019 estudantes identificados com altas habilidades ou superdotação no Brasil, dos quais 1.698 estão na Bahia, sendo 10 em Feira de Santana.
Benjamin vem sendo acompanhado por uma especialista no assunto para aprender a lidar com as altas habilidades. Após ser identificada a condição, os pais passaram a se preocupar com o futuro da criança.
“Ele participa das atividades com os outros colegas, mas quando as professoras sentem que ele já se cansou de determinada atividade, fazem outra para ele. A gente tem sentido uma melhora dele”, conta Dayane Lustosa.
A neuropsicóloga Marivania Mota explica que a superdotação é identificada quando uma pessoa tem um desenvolvimento acima do esperado para a idade ou para a população em uma ou em várias áreas. Marivania acredita que as instituições de ensino ainda não estão preparadas para receber essas crianças.
“Acontece de o aluno com 10 anos saber mais do que o professor. A orientação para a escola é que se desenvolva um projeto pedagógico individualizado para essa criança”, recomenda.
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