Inauguração da Pequena Central Hidrelétrica (PCH)

A inauguração representa um importante marco na região – Foto: Divulgação/COOPERA

A inauguração da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Boa Vista, localizada entre os municípios de Lages e São Joaquim, na Serra Catarinense, representa um importante marco para a Coopera Geração e Desenvolvimento (GD) e fortalece a sustentabilidade energética da região.

O evento atraiu centenas de pessoas que vieram conhecer o investimento de cerca de R$75 milhões na PCH.

“Passamos por muitos desafios, especialmente no início. Quando chegamos aqui, em março de 2020, estávamos no meio de uma pandemia, e o cenário era bem diferente do que vemos hoje. Eu, o Feller, o Fábio, o Walmir e o Bruno chegamos a atravessar uma ponte que, hoje, é bonita, mas na época causava bastante receio. No ano passado, quando retornamos, a situação estava ainda mais difícil. Enfrentamos a pandemia, uma cheia, uma falha geológica e até uma eleição desafiadora para a gestão da cooperativa. Mas, em momento algum, pensamos em desistir. Desistir nunca foi uma opção.”

“Hoje, com muito orgulho, estamos aqui entregando esse grande investimento para nossos associados. Sem dúvida, é o maior investimento da história da cooperativa, que completa 65 anos. Sinto-me muito honrado em fazer parte disso e espero que os associados também se sintam orgulhosos, pois este projeto não é apenas para nossa geração, mas para as próximas gerações”, afirmou o gerente geral da Coopera, Jefferson Spacek, emocionado.

Início do projeto e desafios superados

Ex-presidente celebra conquistas e destaca benefícios estratégicos alcançados – Foto: Divulgação/COOPERA

O ex-presidente da Coopera, Walmir Rampinelli, responsável pelo início do projeto de construção da PCH, também compartilhou sua gratidão.

“Agradeço a Deus pela coragem, não só minha enquanto presidente, mas também pela coragem de toda a diretoria, colaboradores da Coopera e todos que sonharam junto conosco. Hoje, estamos aqui inaugurando a PCH, uma obra que muitos não conheciam e que os surpreendeu tanto pela extensão quanto pela beleza. Desde o primeiro dia até hoje, muitas coisas aconteceram e, ao invés de focar nas dificuldades, prefiro destacar as vitórias.”

“Tivemos o privilégio de construir uma rede e entregá-la à Celesc, que ficará responsável pela sua manutenção. Além disso, fomos felizes e estratégicos ao vender dois megawatts por R$ 300 mil cada, durante um leilão, por 20 anos. Este é o terceiro melhor contrato do país e traz benefícios significativos para a Coopera. A Vaccaro, empresa parceira, foi íntegra e honesta, mesmo diante das dificuldades enfrentadas durante a obra, e eu agradeço por isso.” diz Walmir Rampinelli, responsável pelo início do projeto.

A importância das PCHs para o desenvolvimento regional

Prefeita eleita destaca as PCHs como modelo para o progresso no interior – Foto: Divulgação/COOPERA

A deputada federal Carmen Zanotto, que também é prefeita eleita de Lages, destacou a relevância de investimentos em fontes de energia de qualidade, como as Pequenas Centrais Hidrelétricas. Ela ressaltou a recente iniciativa do governo do Estado de expandir essas fontes de energia.

“Este investimento traz mais segurança e novas oportunidades de desenvolvimento, especialmente para o interior, onde muitas comunidades já contam com energia trifásica. Em breve, a pavimentação chegará até aqui, com o apoio do governador Jorginho. É com orgulho que acolho a todos e enfatizo a importância de alternativas de energia como as PCHs, que têm um impacto ambiental mínimo.”

“Parabenizo pela coragem de investir e faço um apelo: temos áreas no Planalto Serrano, abrangendo 18 municípios, que podem ser exploradas para replicar este modelo de pequenas usinas hidrelétricas. A Coopera e a Vaccaro estão mostrando o caminho do futuro, e as portas do Planalto Serrano estão abertas para investidores que acreditam no desenvolvimento.” destaca deputada.

Compromisso com o futuro e a cooperação

O presidente da Coopera, Rogério Braz Feller, fez um discurso emocionado sobre a importância do projeto e o impacto para a cooperativa.

“Estamos fazendo história hoje, e não é qualquer história. Poderíamos ter R$75 milhões guardados no banco, mas o dinheiro não deve ficar parado. Ele deve ser investido, gerar renda e criar empregos. Uma cooperativa só é forte pelos investimentos que realiza. Uma cooperativa que não investe, que não planeja, infelizmente não prospera.” afirma.

“Ao longo dos anos, a Coopera tem trabalhado com propostas concretas, sempre discutidas com o nosso Conselho de Administração e com a equipe técnica. O Cali, que está aqui conosco, sabe bem do que estamos falando. Construímos duas subestações, reformamos uma sede e agora estamos inaugurando esta PCH. Só conseguimos alcançar isso porque somos guiados pelos nossos valores e pela força da cooperação. Aqui, a maioria de nós é associado da Coopera, mas temos também muitos colaboradores. Esse é o caminho para construir uma cooperativa forte.” conclui o presidente.