Rede pública de saúde recebe equipamento para reabilitação de pacientes ortopédicos

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A Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu nesta semana um equipamento de ponta para aparelhar a unidade de traumatologia e ortopedia do Hospital da Região Leste (HRL), referência em patologias cirúrgicas da coluna no DF. Conhecido como FES-cycling, o cicloergômetro com estimulador elétrico funcional é capaz de evitar uma atrofia muscular, pois ativa o músculo e reproduz o movimento que o paciente não consegue fazer sozinho.

O equipamento promove o exercício físico independentemente do nível de consciência ou capacidade física do paciente acamado. O tratamento, a estimulação e as configurações são operados por meio de uma tela sensível ao toque. O sistema produz relatórios e possibilita a análise comparativa e compartilhamento dos dados.

“O FES-cycling oferece suporte para treinamento físico e reabilitação dos membros superiores e inferiores em situações de fraqueza muscular e ou de incapacidade de movimentação voluntária”, afirma a diretora do hospital, Tatiana Sanches. 

Contrapartida

O aparelho custou R$ 275 mil, tendo sido custeado pela faculdade Unieuro em contrapartida por estágios realizados na rede pública. “O equipamento deve diminuir o ônus dos cofres públicos, evitando complicações no pré e pós-operatório – isso favorece a rotatividade dos leitos ofertados, reduzindo a demanda reprimida”, ressalta a chefe da Assessoria de Controle de Contrapartida de Ensino e Serviços da SES-DF, Cintia Lopes.

Em 2024, o HRL executou 625 procedimentos de coluna e de mão. Foram 298 e 327 intervenções nessas especialidades, respectivamente. A diretora do hospital, Tatiana Sanches, explica que o cicloergômetro é uma tecnologia inovadora. “O FES-cycling oferece suporte para treinamento físico e reabilitação dos membros superiores e inferiores em situações de fraqueza muscular e ou de incapacidade de movimentação voluntária”, afirma.

O cicloergômetro é de fácil movimentação dentro da unidade hospitalar e se ajusta à condição do leito do paciente, com controles eletrônicos de altura e profundidade. “Beneficiará não apenas a parte motora, mas também melhora a circulação, respiração, evita trombose e contraturas”, complementa a fisioterapeuta Ana Claudia Lamotte, do HRL.

*Com informações da Agência Brasília

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