Presidente da Câmara citou greve de fome de colega, suspensão de ação penal e debate sobre anistia. Ele afirmou que ‘turbulências’ atrapalham projetos que ‘realmente importam’. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta terça-feira (13) que a Casa gasta energia com projetos que não produzem “absolutamente nada de positivo para o país” e disse querer sair de uma “pauta tóxica”
Motta participou do Fórum Veja Brazil Insights, em Nova Iorque, onde falou ao lado do presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e do senador Ciro Nogueira (PP-PI).
“Eu tenho repetido isso de maneira constante, quem é mais próximo a mim sabe, do quanto tenho dividido com eles a necessidade de sairmos de uma pauta tóxica e entrarmos em uma pauta realmente importante para o país”, afirmou Motta.
O presidente da Câmara disse que o parlamento se distanciou da discussão de projetos “estratégicos” e de uma agenda “estruturante” e focou na polarização das pautas de costumes.
Sem citar o nome de parlamentares, Motta afirmou que as matérias relevantes em plenário foram aprovadas “com pauta de anistia, com deputado fazendo greve de fome e com trancamento de ação penal”, se referindo ao jejum do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) e a suspensão do processo – já derrubado pelo STF- de Alexandre Ramagem (PL-RJ).
“A gente acaba perdendo tempo, gastando energia com algo que no final do dia não vai conseguir produzir absolutamente nada de positivo para o país”.
O presidente da Câmara disse que este cenário de “turbulência constante” mais atrapalha do que ajuda as “pautas que realmente importam” para o Brasil.
Polarização
Os deputados ainda não votaram projetos de fôlego no plenário desde que Motta assumiu o comando da Câmara dos Deputados em fevereiro, mas os embates entre base e oposição têm sido uma tônica na Casa.
Os parlamentares concentraram as discussões neste início de ano em temas polarizados, que opõem de forma clara esquerda e direita no Congresso.
Motta participou do Fórum Veja Brazil Insights, em Nova Iorque, onde falou ao lado do presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e do senador Ciro Nogueira (PP-PI).
“Eu tenho repetido isso de maneira constante, quem é mais próximo a mim sabe, do quanto tenho dividido com eles a necessidade de sairmos de uma pauta tóxica e entrarmos em uma pauta realmente importante para o país”, afirmou Motta.
O presidente da Câmara disse que o parlamento se distanciou da discussão de projetos “estratégicos” e de uma agenda “estruturante” e focou na polarização das pautas de costumes.
Sem citar o nome de parlamentares, Motta afirmou que as matérias relevantes em plenário foram aprovadas “com pauta de anistia, com deputado fazendo greve de fome e com trancamento de ação penal”, se referindo ao jejum do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) e a suspensão do processo – já derrubado pelo STF- de Alexandre Ramagem (PL-RJ).
“A gente acaba perdendo tempo, gastando energia com algo que no final do dia não vai conseguir produzir absolutamente nada de positivo para o país”.
O presidente da Câmara disse que este cenário de “turbulência constante” mais atrapalha do que ajuda as “pautas que realmente importam” para o Brasil.
Polarização
Os deputados ainda não votaram projetos de fôlego no plenário desde que Motta assumiu o comando da Câmara dos Deputados em fevereiro, mas os embates entre base e oposição têm sido uma tônica na Casa.
Os parlamentares concentraram as discussões neste início de ano em temas polarizados, que opõem de forma clara esquerda e direita no Congresso.