Viroses de verão: como o mar e a superlotação podem afetar sua saúde

Texto: João Gabriel da Rocha

O ano de 2025 começou causando preocupação para muitas pessoas, devido aos surtos de uma doença muito presente no sul do Brasil: as viroses. Mais presente nas regiões litorâneas, elas são transmitidas através de águas e alimentos contaminados, pelo contato físico ou por gotículas de tosse e espirro.

De acordo com o médico gastroenterologista Luiz Augusto Borba, o maior meio de transmissão da doença é a água contaminada: “Essas águas contaminadas vão para os rios, dos rios para os mares e para as casas das pessoas comuns. Elas acabam tomando essa água, lavando seus produtos e alimentos, e através dessa água, de 15 horas a 2 dias depois ocorrem os fatos gastrointestinais.”

O doutor destacou também a superlotação de algumas cidades, que junto à falta de preparo do saneamento básico, leva ao mal tratamento das águas: “A maioria das pessoas alugam suas casas, e onde é para ter 5 pessoas acaba tendo 10 ou 12. As cidades recebem um número muito acima do número de pessoas que ali vivem, como Camboriú, Bombinhas, Florianópolis, e ocorre um grande movimento de água em uma cidade que não é tão preparada em saneamento básico, facilitando a transmissão de pessoa a pessoa.”

“Os sintomas mais comuns são náuseas, enjoo, dor abdominal, diarreia e vômito. Não é muito comum ter febre, e também pode ser associado a outros sintomas, como dor de cabeça e dores musculares. O que mais ajuda na recuperação é uma boa hidratação, e não é tomar água, é tomar soro hidratante, água de coco, gatorade, ou fazer os tradicionais soros caseiros. Lavando as mãos, fazendo o cuidado pessoal da higiene pessoal é fundamental para o tratamento e para nãos e contaminar”. Afirmou Borba.

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