Posse de Maduro é marcada pela força e sem legitimidade, afirma ministro Costa Filho

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, criticou a posse de Nicolás Maduro em uma publicação feita na rede social X (antigo Twitter). O ministro classificou o terceiro mandato de Maduro como um ataque direto aos valores democráticos e ressaltou a importância do respeito à liberdade para o futuro da Venezuela.

Ele apontou que a posse de Maduro, realizada sob forte contestação internacional, simboliza uma ruptura com os princípios democráticos fundamentais.

Também destacou o desejo de ver a Venezuela prosperar sob um governo que respeite o estado democrático de direito. “A posse de Maduro, sem legitimidade internacional e marcada pela força, é um ataque aos princípios democráticos. O povo venezuelano merece liberdade e um futuro de paz e prosperidade. Isso só é possível com o respeito ao estado democrático.”

Mais cedo, o ministro dos Transportes, Renan Filho, também se manifestou contra a posse de Nicolás Maduro. Ele afirmou que o ato não possui legitimidade e que a tomada de poder pela força bruta deve ser condenada por todos os defensores da democracia.

Até o fechamento deste texto, os dois ministros foram os únicos a se manifestar sobre a posse do político venezuelano.

Esquema de segurança

A posse de Maduro foi sendo marcada por um rigoroso esquema de segurança. Um plano nacional foi ativado, mobilizando forças de segurança em toda Caracas. O exército, a polícia, as milícias, os agentes dos serviços de inteligência e até os chamados “coletivos” foram destacados para garantir a segurança do evento

A presença maciça das forças de segurança é visível nas ruas da capital venezuelana, reforçando o controle do governo sobre o território durante a cerimônia. A operação reflete a preocupação do regime com possíveis protestos ou manifestações contrárias à continuidade de Maduro no poder.

Estadão Conteúdo

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