Salário mínimo: sobe aqui, gasta ali

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Imagine a cena: dois brasileiros caminham pela rua. Um deles, animado, exclama: “O salário mínimo aumentou de novo!” O outro, com um olhar sarcástico, rebate: “Assim como tudo.” E os dois seguem, um otimista e outro realista, tentando entender se o aumento foi uma boa notícia ou só mais uma piada pronta da economia.

Pois bem, o salário mínimo realmente aumentou! A partir de 1º de janeiro de 2025, o valor foi reajustado de R$ 1.412 para R$ 1.518. Um aumento de R$ 106, que parece promissor à primeira vista. O governo, comandado por Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou o reajuste com o objetivo de garantir a reposição da inflação (4,84%) e ainda incluir um ganho real de 2,5%. Parece motivo para comemorar, certo? Mas aí vem a questão: e o preço do arroz, feijão, gás, transporte e aquele cafezinho no bar? Também subiram, e não foi pouco.

O problema é que, enquanto o salário mínimo tenta acompanhar a inflação, os preços dos produtos e serviços parecem estar correndo uma maratona. Ou seja, o aumento no bolso chega, mas sai rapidinho para cobrir as despesas. O que resta é o brasileiro fazendo malabarismo para equilibrar o orçamento, torcendo para que o próximo aumento venha com um “desconto” nos preços. Afinal, como diz o ditado popular: “De que adianta o salário subir, se o custo de vida sobe junto e mais rápido?”

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